quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bonomia


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Nunca lastimar-se diante das pessoas que provocaram suas lágrimas, porque chorar é bom mas nem todo mundo é bondoso.

Pronunciamento dos envolvidos.


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Eles consumir mais dinheiro com divulgação de princípios ou teorias do que comprar comida pra quem precisa...

Sinceridade é raridade em nossa época


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Não preciso de multidões de seguidores em minha vida,pois o publico que segue-me são aqueles que ainda não foram controlados...

Nada demais como mais importante


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A juventude nos deslumbra...
é a era em que nos
sentimos enamorados!
ela tem para nós,
um recado de vida...
Porém ela encontra-se sozinha,
não havendo alguém para ajudar,
a transformar a tristeza em alegria.
E assim fica fácil de controlá-las,
para mentir ou talvez matar-las,
o que tens de melhor que é a sua. Esperança.
E se fazerem sacrifícios,
que pensam logos as crianças.
A juventude precisa-se,
ouvir as boas novas,
que andaras dos campos,
para tentar descobrir a verdade,
e fazer o que é correto,
mesmo não conseguindo.
não só falando,
mais vivendo também,
pois se a semente não morrer, não nascerá,
a comunhão em frutos de paz.
E se não nasce. A juventude,
continuaram desunidas,
e exploradoras,
não sendo nada demais como mais importante.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O diário da burguesia


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Um dia tivermos paz,
agora os dias,
são de guerras.
E você ratifica-se,
que de uma guerra,
nasce a paz.
Todos os lugares,
tornou-se lugar,
comum a crítica,
da esquerda à burguesia.
Então vamos destrui-lá,
ou então celebrar,
Mas não pelos motivos elevados,
ou pelos comunistas,
anarquistas e socialistas.
Vamos celebrar,
com os valores tradicionais.
Precisamos saber que,
à burguesia em si,
se dá por outras razões.
Precisamos saber que,
existir bons burgueses,
que preocupa-se com seu povo,
Porém existir o pior dos inimigos,
pelo apoio que presta,
consciente ou inconscientemente,
ao esquerdista que finge,
contra ele guerrear.
A burguesia fede,
contudo tem dinheiro,
para compras perfumes.
Mais eles não querem,
Preferem escrever todos,
as relações do que se faz,
ou do que sucede diariamente,
as pessoas que ganham,
correspondente a um dia de trabalho.
E assim a sociedade,
permanecer desanimada,
da solidariedade,
e da liberdade.
Esperando que todos,
os grupos cujos interesses,
se vinculam aos dos possuidores,
se lavrar profundamente na terra.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Vamos fazer um filho


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Vamos fazer um filho,
no amor ou na paixão,
para encontramos a felicidade,
nesse alguém especial.
Vamos fazer um filho,
para abandonamos quando,
sentiremos a vontade,
de fazer esse ato.
Vamos fazer um filho,
para ensinamos a roubar,
as propriedade rurais,
ou urbanas multi-milionárias.
Vamos fazer um filho,
para matamos quando,
não haver-se interesse em cuidar.
Vamos fazer um filho,
para darmos existência ou forma,
física ou moralmente.
Vamos fazer um filho,
sem precisa ser de carne,
nem ter alma.
Podendo ser uma ideia,
ou um trejeito ou um peão.
Vamos fazer algo,
nosso pra ensinarmos,
a matar quem ver.
Não precisando ser um,
compromisso para a vida,
com outra vida.
Não precisamos machuca ninguém,
apenas fazer um filho.
Vamos deixar um produto aqui no mundo,
mesmo que depois já não seja mais importante,
mesmo que depois façamos outro,
mais coerente e verossímil.
Com o que viremos a sentir uma pela outra.
Vamos fazer um filho,
só pra dizer pra quem interessar,
ou pra deixar algo para,
as pessoas futuras que nós,
dois vamos acabar sendo,
só pra gente se lembrar.
Vamos tatuar alguma coisa,
no corpo todo,
ou só na palma da mão,
ou fazer um vídeo caseiro,
e colocar no universo.
Vamos guardar este negócio antes que eu,
ou você, ou a gente adquira outra prioridade.
Coisa que fatalmente acontecerá,
hora ou outra acontecerá.
Pois uma vez que esse sorriso que,
não sai do meu rosto atesta,
em sua permanência,
que hora ou outra ele deixa meu rosto.
Vamos fazer um filho,
ou um corte na pele,
ou um pacto de sangue ou pelo menos,
vamos inventar um apelido inédito,
que só a gente vai usar.
Não vamos deixar ninguém usá-lo?
Vamos deixar mais alguém saber,
basta ser uma só pessoa.
E aí, assim feito,
vamos não dar muita importância a isso.
Sei que da próxima vez,
que eu te vir,
algo estará completamente mudado,
algo. Antes, deixa eu escrever,
pra alguém testemunhar,
prometendo que não cito seu nome.
Vamos fazer um filho,
para depois abortamos,
ou para brincamos,
com o brinquedo da natureza,
fruindo de uma bateria,
chamado coração.
Vamos fazer um filho,
pelo preservativo ter estourado,
ou por não usamos,
tendo direito proveniente do uso.
até do anticoncepcional
Vamos fazer um filho,
para unir nossa relação,
pois encontra-se ferida,
Vamos fazer um filho,
para abusamos sexualmente,
pela violência violada.
Vamos fazer um filho,
pelo fruto de paixão,
para receber todo,
o amor que houver nessa vida.
Vamos fazer um filho,
ou mais de um,
para que eles perguntem,
Quantos anjos há no céu?
Vamos fazer um filho,
para sermos muito,
mais que isso,
e ter exemplos de bondade e respeito,
ratificando de que o verdadeiro amor é capaz.

Trevo tenebroso


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Preciso falar para todos,
que estou a caminho,
desse pontos de tráfego intenso,
para encontrar novos amigos e lugares pra ver.


Preciso falar para todos,
que todos se culpam,
porém não existe um culpado,
para este mundo estar assim.


Preciso falar para todos,
que tive perigo o suficiente,
nas ruas preferidas,
tentando achar alguma paz.


Preciso falar para todos,
que agora é o momento,
de vocês me dizerem que me amam,
porque, se não, deixe-me partir.


Preciso falar para todos,
que há certas coisas,
que não quero aprender,
pois a última coisa que aprendi fez-me chorar.


Preciso falar para todos,
que alimento para a cabeça,
jamais matará a fome de ninguém,
porque não há sustentação.


Preciso falar para todos,
Que eu ainda tenho que aprender,,
tantos e tantos termos que mencionaria,
pois a única coisa que eu tenho, é meu orgulho.


Preciso falar para todos,
que o desejo de amar é instinto,
generalizado da coragem e do ânimo,
de sermos completos quanto nossos sonhos.

domingo, 26 de junho de 2011

Templo do perdão


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Preciso lhe dar flores,
cujas têm perfume suave,
e cor de varia entre,
as diversas gradações de indulgência.


Preciso lhe dar a flor do arbusto,
que plantamos nos corações,
e colheremos quando atenuarmos,
a culpa quando nós encontramos.


Preciso também saber,
que desculpas nem sempre são sinceras,
e que o perdão aos poucos,
morreu prematuramente ou violentamente.


Preciso passar para dentro,
desse templo do perdão,
no meio de um intervalo,
dessa imensa peregrinação.


Preciso cultivar o perdão,
aplicando ele a todas,
as civilizações que conheceu,
ou aquelas que conhecerei.


Preciso lhe perguntar,
de quem a culpa,
para não pedimos perdão,
a quem é culposo?


Preciso te encontrar, enfim,
pois meu coração nomeia seu nome,
em um lugar de outro,
que não se quer nomeio-me meu jeito.


Preciso tentar lhe dizer,
que, quem solicita o perdão,
ensinar-se que ainda acredita no amor,
e quem perdoa apresenta-se que ainda suceder amor.


Mais ser eu não disser,
é porquê mentir pra mim,
tão fácil de explicar,
mais difícil de discursar.

sábado, 25 de junho de 2011

Precordial


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Uma mulher é capaz de sobrelevar um homem não pela força, mas pelas palavras que procedem leviamente no coração.

Guerreiros sempre se erguem.


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É mais uma decisão.
Antes de soar o apito,
minhas mãos tremem, aflito,
engolindo seco meu coração.


É mais uma noite inesquecível,
de luta, bravura, entrega,
onde a única coisa que se espera
é superar o impossível.


Enquanto a bola rola,
as rimas desaparecem,
as razões enlouquecem,
às mãos na cabeça com uma bola fora.


O grito se prende na arquibancada,
mas evoca todos os santos,
balbuciando os mais belos cânticos
de amor pela camisa amada.


E muitas chances se perdem,
o goleiro que faz milagre,
a bola que tira tinta da trave
mas guerreiros, das cinzas, sempre se erguem.


Num instante, tudo brilha mais que o sol,
a alma que voa e explode
ao ver o balançar da rede
e soltar o grito preso de gol.


E tudo se torna mais belo nesse amor.
O céu pintado de azul,
a estrela que brilha no sudeste,
com a alegria de meu coração se tricolor.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Espírito do tempo(C.D.M)


.


Eu acredito,
que não existem,
protagonistas.
Podemos até ter,
pessoas realmente,
sensacionais.
Por exemplos,
figuras intelectuais,
ou monásticos,
que são grandes,
exibidores para,
a civilização,
mas verdadeiramente,
todos são iguais,
Eu não acredito, amiga,
que eu tenha uma qualidade,
pela qual as coisas,
aparecem tais como são,
principalmente por ser jovem,
se a mocidade acreditar,
no que eles disse.
Eles exactamente,
vão acabar conhecendo,
que os senhores deles ou delas,
são fraudulentos.
Eu acredito que somos capazes,
de realizamos o que queremos,
e que todos os sistemas em que vivemos,
nos ensinar a ser débil e impotentes,
para não ensiná-lo,
a caminhar em direcção a verdade.



Quem controla as mentes das pessoas, controlar o mundo.

Teu paladar .


.



Te ouço na cozinha,
Fritando arroz,
Cozinhando galinha,
Temperando a lentilha,
Que não me seduz,
Me atrai teu jeito,
Como corta a cebola,
Como abre o forno,
Pica o alho,
E com canto de olho,
Me espia encantado,
Por estar ao teu lado,
Seja usando pantufa,
Como o cabelo desarrumado,
Com meia listradas,
Ou o cachorro engraçado,
Que dança alegre,
Esperando a chuva chegar,
É um instante breve,
Que me deixa,
De sorriso bobo,
Alma leve,
E me prende,
Á felicidade,
Que me invade,
Ao degustar,
Teu paladar.

A Mobilidade do eterno


.


Na chuva densa,
ou no coração lilás,
encontro o futuro,
olhando para trás.
Na silhueta dos prédios,
nas sombras rastejantes,
na síndrome do tédio,
que repete o antes,
como grande novidade.
Paro nos sinais,
que nos mandam seguir,
corro com os cães,
que me ameaçam parar,
troco de lugar,
o que parecia perpétuo.
Brinco com a mobilidade,
do eterno,
no calor do inverno,
e colho a flor,
que caiu na primavera,
e morreu de véspera,
na espera,
do novo amanhã,
que renascia ontem,
mas que hoje,
não apareceu.
Mas, não está no céu,
em seu breu,
e suas serpentes.
Sou eu,
o ontem,
o amanhã,
e o sempre,
em transformação.

Mount St. Helens


.



As vezes fico um pouco solitário,
quando você não está por perto,
então volto atrás,
do solo que nos rodeia,
para não senti-me cansado.
de derrama minhas lágrimas.
As vezes fico nervoso,
quando penso nos melhores,
anos que se passaram,
As vezes fico um,
pouco indisposto,
então vejo você,
meia adolescente,
de formas perfeitas,
percorrendo com á vista,
On the road.
sabendo que o poder,
é capaz de silenciar a história.
De vez em quando,
é melhor não falar,
sobre certos assuntos,
pois não perguntem,
o que vocês podem,
fazer para seu país,
perguntem o que seu país,
pode fazer para vocês.
De vez em quando,
preciso de ajuda,
para deita-me como,
criança em seus braços,
e desvendar que não,
é o que você é,
mais é o que as pessoas,
pensam de você,
até o limite.
Um dia tivermos luz,
nas nossas vidas,
e agora só há amor,
na escuridão,
sem nada que possamos dizer.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Idioma da Bondade


.



Sigo os passos do destino,
com a mochila nas costas,
abrindo caminho,
esquecendo as derrotas,
quebrando os espinhos,
corrigindo a rota,
sem nunca estar sozinho,
Só me resta seguir em frente,
dobrando as esquinas,
conhecendo gente,
me apaixonar por meninas,
que me acham displicente,
por mais que a vida ensine,
que o amor não é coerente,
refletindo nas vitrines,
meu jeito inconseqüente.
Preciso mais do que rimas,
pra descrever minha sede.
Seja de amor,
seja de leite,
seja de todos os sentidos dormentes,
então, me jogo à tempestade,
sem dó nem piedade,
pois carrego comigo a certeza,
desenhada no meu espírito de nobreza,
que qualquer mal passará,
e de lá retiro minha sensatez.
Não importa que não compreenda,
russo, grego ou japonês...
a bondade não tem idioma,
e o que pareceu diminuir, soma,
pra que descubra quem és,
verdadeiramente,
e que todos os dias,
é dia da bondade.

Vinho lúcido


.



Na noite que se afasta,
mergulho no vinho,
e tento encontrar sozinho,
minha antiga lucidez.
Minhas respostas são falhas,
meus atos são tolos,
e meu coração,
no fulgor da emoção,
segue frágil.
Queria ser mais hábil com os sentimentos,
distribuir ao vento,
o amor que é de todos.
Erro meu,
por pensar ter a terra,
se nem encontrei meu porto.
Estou com sono,
refletindo o cansaço,
de não encontrar o ouro,
que os sonhos me lograram.
E se meus olhos não falam,
ficarei em silêncio,
desenhando acordado,
os traços que desconheço,
da minha felicidade.

Chuva de lágrima


.



Queria voltar pra casa,
mas não sei mais,
onde é meu lar.
Agora que estou sozinho,
qualquer estrada,
é caminho,
qualquer esmola,
é fortuna,
qualquer espumante,
é champagne,
e qualquer madrugada,
é solidão.
Queria te encontrar,
mas não sei onde estou,
pra onde vou,
e, nos retalhos do que restou,
faço tempestade de brisa,
faço chuva de lágrima,
e gargalhada de um sorriso tímido.
Queria que ouvisse,
o que eu digo,
mas que não sentisse,
o que sinto.
Pois o hoje,
me tornou um breve passado,
ainda presente,
na teimosia do amor,
na crença ilógica,
e no equívoco dos deuses.
Sou um mero animal,
que de tão arrogante,
sonha em ser imortal,
nas curvas do teu corpo,
no gosto da tua boca,
e nas batidas do teu coração.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Algum Rock


.



Saio de cena,
sem pensar nos problemas,
que nos afastam.
Estou automático,
sem enfeites ou brilhantismo.
Não quero questionar os fatos,
minhas atitudes,
ou o trajecto dos passos.
Fico calado,
deixando que algum rock,
na solidão dos sentidos,
diga em meu ouvido,
que ainda estou vivo.
Que cante,
os amores que desejo,
as brigas que perdi,
as respostas que não tenho,
e que apesar de tudo,
sobrevivi.
Se meu sorriso foge,
é porque minhas vontades,
não foram realizadas.
Então, me dê a guitarra,
e deixe o amplificador ligado.
Pois num belo solo,
esquecerei do mundo,
e encontrarei na melodia,
a crua poesia,
que me falta,
nesses dias.

Sem tuas asas.


.



Me perdoe,
se fui tão tolo,
por tanto tempo,
ao te dar o céu,
e esquecer,
de nossos pecados,
eu sabia,
que um dia,
você poderia,
partir,
e levar contigo,
meu coração,
ao cair,
te dei a mão,
antes da escuridão,
nos cegar,
mas seu olhar,
não brilhava,
mais,
fiquei preso ao chão,
na herança do que fomos,
e na tristeza do sonho,
que ficou sem cor,
ainda estou desbotado,
sem você ao lado,
e desejando voar,
sem tuas asas.

Hiato


.


Confesso que ando meio á toa,
me sinto marinheiro na proa,
pássaro que não voa,
uma lembrança nem ruim, nem boa.


Mais pareço um pássaro ferido,
não se empoe fica escondido,
cicatrizando o coração partido,
relendo o que nunca foi lido.


Fico assim brincando com as letras,
lendo outros nobres poetas,
ouvindo velhos profetas,
procurando a direção nas setas.


Estou num hiato entre o presente e o passado,
jogado nem canto deixando de lado,
escrevendo nas paredes um triste fado,
tirando o pó de tudo o que estava guardado.


Estou caminhando errado talvez,
deveria ver em meus olhos o que tu vês,
prever as jogadas nesse xadrez,
em que não podes ver que tu és.


Agora é melhor partir,
mesmo que eu não tenha pra onde ir,
não resta nada além do que seguir,
e encontrar alguém no caminho que me faça rir.

Seu psicólogo


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você está,
sem autoridade.
Quero zelar,
pela sua vida,
completamente arruinada.
Não quero ver mais,
você num,
síndrome do pânico.
Você amou,
uma pessoa,
que queria,
te destrui.
Você está,
numa depressão,
sem graça.
Eu tenho,
auto-conhecimento,
da sua vida.
Quero ser,
seu conselheiro municipal,
sem cobra,
nada pelo meu trabalho.
Quero ter exercer,
um ambiente,
mais legal,
num contexto anual,
da América Central.
Quero entender,
sua mente humana,
para estabelecer uma,
ponte entre a psicologia
e as ciências sociais.
Quero te levar,
para uma programação cultural.
Quero ver sua reflexão,
sem discussão,
para eu saber,
que tudo que fiz,
organizou,
seu coração,
e descontextualizado,
do ambiente onde,
a organização está inserida,
nesse momento.

domingo, 19 de junho de 2011

Duas tribos


.





Preciso distanciar-me,
de tudo o que física,
ou moralmente se oferece,
aos nossos sentidos.
Preciso saber,
que ninguém liberta ninguém,
muitos menos sozinhos.
Pessoas liberta-se em comunhão,
Preciso nutri o amor,
para aqueles que não ama,
porque se amam.
Preciso unir grupos raciais,
pela língua que falam,
ou pelos costumes e tradições,
em uma comunidade,
sob um mesmo chefe.
Preciso compreender,
o que não estar compreendido,
para saber que a paz,
é cessação de hostilidade
Preciso ser erudito,
para perceber,
que existir muitas perguntas,
e poucas respostas.
Preciso muda-me,
para mudar outras pessoas,
se ela quiser.
Preciso saber,
que ninguém pode mudar o mundo,
mas pode transformá-lo o mundo inteiro,
deste que transformarmos a nós mesmo,
pois tudo começa por você.
Ninguém precisa provar,
nada pra ninguém,
pois todos precisam,
provar pra si,apenas,
que todos visualizaram,
sua natureza em nação,
para vencer há quem,
vencer um vencedor.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Como é que se diz:" Eu Te amo"?




Reflexão


Conheci pelos sentidos que muitos dizem " eu te amo" com facilidade, parecendo que as pessoas prontifica-se em meios cómodos de se conseguir alguma coisa.

Vocês sabem o que é o amor?

- Amor é afeição acentuada de uma pessoa por outra.


- Quero resumir que muitos não sabem reconhecer a verdadeira essência dele, quero escrever com franqueza aquilo que sinto ou aquilo que acho, sem dissimulação e sem malícia acreditem!


- O amor é adquirir conhecimento de saber que ele é constante, no dia em que estamos constantes, dizer" eu te amo" amiga, é tornar-se vulgar, e muitas das vezes chegar com disfarces, fingimento e hipocrisia, e mais dois tablets de interesses e ciúmes.
Quando nós dizemos eu te amo, temos que estar preparados, temos que ter a certeza que tudo o que você estar sentindo é realmente amor, ou atração ou até mesmo devoção não precisa ser santos(as) temos que ser realmente prudentes apenas.
- Porém quando eu digo " eu te amo". Eu não estou investindo na minha própria pessoa, mais sim de outra.
-Amar é conceder a outro para formar no espírito ou no coração, não! não é ter um sentimento de posse. É necessário que você se renegar-se se perda-se a estima.
No momento em que seu desejo é fazer o bem aos outros, entenderás o que é amar.
- Nunca se amar em um dia muito menos em uma noite, para amar é necessário, tempo, e tempo é tudo que somos, não se esqueças que também é necessário servir ou de se apropriar-se a determinado fim.
Por causa que ainda o egoísmo, ainda transgride entre nós, não podemos nos esquecer que ''tudo que quisemos reunir-se e dispor-se metodicamente as partes de um todo, com o tempo, ele simplesmente se obrigará de destruir."
Amar é querer bem e estar enamorado, contudo não basta achar a pessoa certa para amar, porquê para amar uma pessoa é preciso um termo usado para exprimir resignação, esse termo é paciência, criar raízes para planta o amor onde a gente plantou.
Não basta afirmar que ama, sem distinguir, admitir, perdoar, ser franco, honra-se.
Pois foi assim que aprendi amar antes de estar amando e depois de estar enamorando.


--Quando você diz"eu te amo" você está destinando uma afirmativa de que se há de dar ou fazer alguma coisa ao coração de alguém. tente enobrecer-se..


Amem agora e não espere o mundo acabar pois o mundo já acabou tantas vezes que hoje eu quero ficar aqui, pra quando ele começar de novo a gente já estar juntos outras vezes.

Então, como se diz :Eu te amo?

Através de suas solenidades, pois é muito mais que apenas promessas verbais...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

club de las esquinas .


.


Quiero vivir,
un paisaje,
alrededor del Sol,
Tengo el coraje,
que la naturaleza,
mí todo el día
Lo que necesito,
el amor,
y no con envidia,
Quiero moverme,
en una manta,
cuando tienes frío,
Me siento como ahora,
quiere huir de las serpientes,
y escorpiones,
que me persiguen,
debe ser abierto,
mi ventana,
Yo no hago milagros,
poner fin a la violencia,
Recuerdo cuando
salimos al sol,
y la luna luz,
nuestras direcciones,
Necesito hacer el amor,
con quien me gusta,
Hazme,
lo que quiere
esa cama,
sólo tú
requiere coraje,
Estoy tan,
Vengo con,
mis pensamientos
nuevos y físicamente
tal vez de nacimiento
con dos lados,
Soy un buen oyente,
Yo no soy popular en cualquier lugar,
pero he oído,
de las cosas después de un tiempo,
No quiero llegar directo
esa ventana,
no por mucho tiempo,
Voy a vivir,
Sólo quiero lograr,
mis sueños
sin agonía
los rincones del club.

O trovador solitário


.


Sou um poeta,
provençal da,
idade média.
Não canto,
canções populares,
produzidas e induzidas.
Minha cantiga,
é de carácter mais,
ou menos relativo.
A tantos choros,
nesse mundo,
parecendo as de trovão.
Sou um trovador solitário,
que afastou-se,
da convivência social.
Fico vivendo,
na solidão,
sou uma pedra,
gastada inconsistente,
sou um vaso estreito,
para flores.
Fico desagregado,
atingindo mais de,
meia-idade.
A liberdade,
não é um posto,
em minha vida,
muito menos,
um ponto de partida.
Meu coração,
não solver,
resolver ou dissolver.
Fico chorando,
entre cortado de suspiros,
acoplando ruídos,
particulares,
devido a passagem,
do ar que não,
circular para eu,
entra em liberdade.

A leveza da neve


.



Estou leve,
Como a neve,
Que cai tão breve,
Que derrete,
No próprio ar,
E ao olhar,
Você não consegue,
Pensar,
Tão somente,
Sentir,
O que vive,
Agora,
E põe,
Pra fora,
O que se opõe,
Ao seu sorriso,
Se deixe brincar,
De índio,
Entre conquistadores,
Ser asa,
Dos corações voadores,
E palavra,
De alma mudas,
O relógio,
Não tem ponteiros,
E no segundo,
Inteiro,
O primeiro,
Já passou,
Pare o tempo,
Dentro de você,
E não deixe a areia,
Escorrer,
Por entre os dedos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Amar é a melhor decisão


.



Preciso ter amor,
para querer o bem,
como desejo inundado,
que pousou nas águas,
que são chamadas lágrimas.
Preciso tentar me estabilizar,
para reviver de novo a vida,
Que estará no dia seguinte,
naquele em que se está.
Preciso escolher,
o que á de bom,
da forma mais simples,
que transformará,
em um termo mais precioso,
que um ser humano,
poderia ter.
Preciso decidir,
no estado de quem,
se obtém de falar,
ou de fazer ruído,
antes de eu mesmo saber.
Preciso eleger,
o amor na minha vida,
em um lugar próprio,
para apurar,
entre eu e você.
Preciso optar,
o amor dentro de mim,
pois o amor estar,
na parte ou no lado interior.
Preciso ter a coragem,
para te dizer,
que te amo,
e ser um dia fores embora,
eu saberei,
Que eu nunca poderia,
viver nem um só dia sem você.
Preciso declara-me,
que é você que ilumina,
meu viver...
Tendo o desejo,
de tentar talvez,
ter uma família com você.
Preciso do necessário,
que é o amor machucado,
por tantas profecias,
que procederam sem reflexão.
Preciso lhe dizer,
que ser um dia eu tiver,
que exprime desejo,
eu exprima-rei o amor,
que se encontra,
suspendendo nos seus braços,
que se encontra ocupado,
segurando a solidão,
para ela não senti-se solitária.
Preciso do indispensável,
condenado especialmente,
a penas espirituais,
Preciso resumir,
que nunca te decepcionarei,
decerto que você,
não me decepcione,
e resolva ficar,
sempre ao meu lado,
pois deixe-me ouvir meu coração,
para escolher-me,
minha decisão,
e declarar de modo,
claro e terminante,
que amar é a melhor decisão.

Fantasma em você


.



Ainda penso em você,
como uma voz sem eco,
uma imagem sem foco,
que eu insisto em ver,
as cores se perderam,
caíram ao chão,
e se mesclaram ao terreno,
germinando frutos,
que não possuem sabor,
te vejo como um fantasma
de palavras métricas,
ações lógicas,
raciocínio preciso,
mas de sangue gélido,
coração amordaçado,
aura invisível,
que não ilumina,
ou apaga,
você não se permitir,
sentir,
o que te faz viva,
pois não vivemos,
só de comida,
o amor é o verdadeiro,
combustível da vida.

domingo, 12 de junho de 2011

Tudo é tudo que existe.


.



Quero o tudo que existe,
desse amor natural a fazer,
Quero que ninguém nos encontrem,
pois nós deixaremos o mundo para trás de nós,
quando eu fizer amor com você.
Quero espera que bem no fundo,
você sinta esse amor,
esta noite que nossos,
espíritos estarão elevando-se,
para um céu que nós,
pintaremos de vermelhos,
ao pôr do sol.
Quero aquele sol da meia-noite,
que vai surgir brilhando do começo ao fim.
para não haver distância entre nós.
Quero enaltecer meu amor,
por você esta noite,
para este velho mundo,
parecer novinho em folha.
Quero saber que esta noite,
saberemos como amigos,
tornam-se amantes,
quando eu fizer amor com você.
Quero escutar as canções,
de todas as tardes,
para não haver,
alguma distância entre nós,
pois o que mais quero,
é aproxima-se de você,
e ratificar dizendo,
que a paixão edificar um cárcere na ação final,
nunca se esqueça disso.

sábado, 11 de junho de 2011

Proselitismo.


Quanto mais os pobres trabalham menos ricos eles ficam...

Quanto menos os ricos trabalham mas eles multiplicam...

12 DE JUNHO.


.




Estou calado demais,
pois não encontrei,
algum amor,
que vai desmontar,
essa solidão,
que estar erguida,
feito um castelo,
de sofrimentos.
E esse sofrimento,
está criando,
uma ferida no meu peito de carne,
transformando em um peito de aço.
Quero encontrar um desvio,
para fugir da solidão,
sem nada a dizer,
a não ser a pertinácia obstinada.
que renovar minha teimosia,
de encontrar algum amor,
que repartira lugares reservados,
e separado de outros.
Quero afirmar,
que a solidão é o mal,
que sempre esteve presente,
na existência humana,
pouco debatido,
ou muito obscuro,
mais sempre tendo,
uma viveza real,
que é sentida,
por todos.
O mal da vida secular,
é a solidão,
vigorando sua maior exasperação,
para esperar um pouco de afeição.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O tempo de cada um.


.


Quero lançar-se ao,
comprido sobre,
o leito ou no chão,
para pensar nos sentidos,
ameaçados pelo agora.
Quero pensar,
no passado ou o futuro,
prestando atenção,
aos bens materiais,
que existem em nossa vida.
Quero pensar,
nesta vida que nós levamos,
e nas escolhas,
que tomam lugar,
a todo momento,
sendo que nenhuma delas,
é considerada boa ou má per se,
todas as coisas que vivemos.
Quero consolida,
que nós vivemos mesmo,
porém não damos,
atenção devida a ela,
Nós não damos conta,
de que vamos a algum lado.
Nós consideramos isso um incômodo,
esperando pela morte.
Quero assevera,
que o agora é exatamente agora,
apenas temos que usar,
um sentido de inteligência,
para estamos definitivamente,
em interação com a realidade.
Quero assegurar,
Que temos nosso próprio tempo,
para realizamos o fato,
na hora destinada.
Quero fixar,
que tempo é tudo que somos,
antes ou depois,
do tempo próprio.

Sem falar de flores


.


Não hoje não quero falar de flores,
relembrar os espinhos,
recordar desamores,
das pétalas caídas no caminho,


É melhor falar sobre o presente.
A eterna busca da felicidade,
entre nuvens adjacentes,
sem o encontrar na totalidade,


Creio que somos descontentes,
sem valorizar aquilo que temos,
lutando com a faca entre os dentes,
sem ver aquilo que vemos,


Talvez, ainda seja cedo,
tenho minha alma imatura,
incapaz de vencer certos medos,
de elevar-se, tornar-se pura,


Mas, não devo ter pressa.
Tão somente, compreender os fatos.
Interpretar com maestria na peça,
vivendo as cenas no imenso tablado
que chamamos vida.

Acertos e erros.


.



Ainda sinto o amor.
Nas palavras em fuga,
e no encontro dos sentidos.
No grito que não te alcança,
ou no sussurro em seu ouvido.
No desequilíbrio da balança,
ou na dança,
de nossos destinos.
Sinto o amor,
como necessidade,
de lucidez breve,
e embriaguez densa,
que derruba a consciência,
e de forma lenta,
modifica qualquer caminho.
Sinto o amor,
como batalha,
navalha na alma,
o horror da falha,
e a redenção da existência,
como a doce presença,
e a amarga desistência,
a fria solidão,
e o calor dos corpos,
de beijos mornos,
e coração em chamas.
Sinto o amor,
como esperança,
que, entre acertos e erros,
mantém a chama,
de nossos desejos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aroma de pêra.


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No delírio da madrugada,
gostaria que a realidade,
fosse mera extensão,
das minhas vontades.
Que o cinza dos teus dias,
ganhasse minhas cores,
todas as noites.
Pra eu sentir teu aroma de pêra,
teu gosto de fruta madura,
descascar tuas roupas,
e devorar tua carne.
Pra eu ser menino,
em teus cuidados,
e homem,
em teus prazeres.
Pra te dizer o que quero,
somente num olhar,
e devagar,
mergulhar em teu íntimo.
Quero me perder no escuro,
e me encontrar em teu gemido,
em tuas unhas,
em teu grito,
e me banhar em teu suor.
E, depois de tudo,
se entregar ao cansaço,
adormecer em teu abraço,
e sermos o retrato,
da verdadeira felicidade.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Meio ambiente


.




Quero adaptar-se a um,
meio diferente daquela em que vivia.
Quero envolve ou rodeia,
no ar que se respira,
e que nos rodeia,
nessa esfera em que vivemos.
Quero lembrar-me,
para lembrarem vocês,
sobre alguns dados,
que refletem a difícil,
situação mundial em relação,
ao uso dos 2,5% de água doce.
Quero Descobrir,
tudo o que está encoberto,
com essa escuridão completa,
em que não se deixa,
entrar luz.
Quero estar fora de si,
para descobrir o entroncamento,
de vias que se entrelaçam,
a vida em cruzamentos,
que nos deixam indecisos,
na escolha do caminho.
Quero te dizer nenhum segredo,
sobre um planeta saudável,
e rico em recursos naturais.
A natureza é tão humana,
em oferecer frutos,
para sustentação do homem.
O homem é tão desumano,
porque sua natureza é desumana,
sem sentimentos humanos.
Precisamos banir do mundo a opressão,
para construir a vida nova,
sem separar o que se tinha unido.
Precisamos de muito amor,
Pois o amor tem sempre a porta aberta,
para amar o mais bonitos dos planetas,
que está sendo maltratada por dinheiro.
Precisamos viver apenas do que é passível de fazer,
Para depois viver em harmonia,
e nos alimentar com os frutos,
da natureza em ação.
Precisamos juntar as nossas forças,
para recriar o paraíso agora,
sabendo o que eu quero,
ainda não tem nome.
Precisamos saber,
quem é o homem a maçã,
para dançamos as canções,
da mãe natureza.
e a cada novo dia,
eu possa sentir uma mudança,
em tudo.
Para merecer quem vem depois.

domingo, 5 de junho de 2011

Filosofo contemporâneo


.



Preciso desenvolver,
uma série de assuntos,
contrários em relação,
ao que se refere a validade.
Preciso ter o conhecimento,
através de conceitos,
e abstrações absolutas.
Preciso considerar com amor,
todos os indivíduos,
que é dado á contemplação.
Preciso ser do mesmo tempo,
ou da mesma época,
onde as afirmações.
eram universais,
ou leis gerais.
Preciso ter a certeza,
decorrentes do,
pensamento clássico,
para derruba,
os problemas sociais.
Preciso saber,
o que é a lógica e o que é a ética?
para fixar um padrão,
que não seja uma série de tentativas de reformar,
que persevere ou alterar os limites antes concebidos.
Preciso usar a consciência,
para diferenciar a filosofia,
analítica e continental.
E a única coisa que não preciso,
é orgulha-se de não ser,
um filosofo convencional,
para ajustar-se em convenções,
dessa humanidade desumana,
Que me dá uma tristeza no peito,
restando apenas chora.
E eu que não creio,
peço a Deus por minha gente,
e gente humilde,
que vontade de chorar.

Poema debilitado


.


Meu exterior,
chora em gostas,
pesadas de lágrimas,
que todos já verem.
Meu intelectual,
não compreende,
mais o meu viver.
Estou em castelos,
arrependido pelo,
o que fiz.
Estou em claro,
sem algum tipo de sono.
Fui um homem no começo,
cheio de palavras,
a presa foi minha inimiga.
Agora estou irritado,
impaciente sem te o que fala.
É tão difícil viver só,
a distância é inimiga,
da felicidade,
e a idade é trocas de experiências.
Hoje você se encontra sumida,
estou morrendo de saudades,
com medo de nunca mais te ver.
Repito palavras diretas,
condenando minha própria obsessão,
minha vocação poéticas,
vem cheias de volúpias,
um prazer sexual,
excitado e libidinoso.
As vezes quem amar,
viram loucos teimosos,
pois a razão se perde,
e você comigo,
foi elegante e gentil.
Seu diálogo foi,
a luz do meu amor.
Queria ter poder,
pra volta ao passado,
para fazer o certo,
e nada a mais.
Sei que quem amar,
uma pessoa que nunca vimos,
é uma loucura a mais.
Mais o amor a distância,
aumento meu fogo corporal,
sem conhecer sua consistência.
A vida corre rápida,
e minha vida é morta,
pois não degustei,
tudo o que é seu.
Meu desabafo,
é desafortunados,
sem simulação equivocada.
Agora a única coisa que posso fazer,
é escrever seu nome,
numa pétala de uma flor,
e comer ela, para te imaginar,
a gente fazendo amor na realidade,
e depois já terminando essa experiência,
eu te mando uma carta,
falando como você me fez tão bem,
Leila querida e amada.

Jardim secreto.


.


Desligo a TV,
e vou procurar você,
em outra estação,
onde meu coração,
esteja sintonizado.
Não importa se é inverno,
caminhando sobre as águas,
que as chuvas nos trouxeram.
Em mim, é deserto,
de passos sonolentos,
que atravessam a noite,
por não te ter por perto.
Em meu jardim secreto,
guardo tuas flores,
perfumando os ares,
de minha saudade.
E, ao cuidar da terra,
procuro consolo,
nesse momento de espera,
em que nossa semente,
não brota do solo.
Mas, em breve,
chegará a primavera,
e voará a borboleta mais bela,
novamente em meu jardim secreto.

sábado, 4 de junho de 2011

Eu não sei dançar.


.



Ela estava ali, à minha frente.
Podia sentir seu sangue pulsar quente.
Na meia-luz do salão,
nos traços da solidão,
seu corpo se embalava no ritmo da canção.
Não daria bola para poemas de Drummond,
ao surgimento de uma nova constelação,
ou a crise diplomática entre Índia e Paquistão.
Embriagado no perfume,
esquecendo meus costumes,
minhas pernas tremiam,
meus olhos luziam,
toda a beleza exposta a minha frente.
Mas, cadê a coragem???
Não acredito, que viagem!!!
Estou com medo,
maior que o desejo,
que me faz suar a camisa,
Não posso levá-la à pista,
essa mulher de capa de revista,
por mais que insista,
os anjos e demônios.
Droga, eu não sei dançar!!!
Eu não quero pisar em seus pés,
dançando vanerão, maxixe prefiro jazz,
ou rolar pela pista com minha falta de destreza,
Que tristeza!!!
Outro a tirou pra bailar,
não sei no que isso vai dar,
só sei que dancei,
mesmo sem saber dançar.

Ontem choveu sobre mim.


.



Ontem, eu acordei.
De olhos fechados,
o corpo dolorido,
nas sombras das luzes,
que eu teimava em apagar.
Ontem, choveu sobre mim.
Na rua vazia,
na tarde deserta,
cheia de inspiração.
Nas lágrimas do céu,
no corpo encharcado,
no tempo paralisado,
pela minha não reação.
Me encontrei na solidão,
na minha imagem refletida,
nas águas que eu temia.
E não corri.
Fiquei ali,
sentindo o frio,
aquecer meu peito.
E num sorriso contido,
senti que tu estava comigo.
No pensamento solto,
no riso louco,
na chuva que caia sobre mim.
Então, percebi que não existe o mal.
Eu que estava preso demais em mim,
Pra compreender que,
Tudo é belo,
quando se compreende,
o verdadeiro amor.

tango velho.


.


Não repare meu estado.
Apenas me deixe uma bebida ao lado,
e meu corpo deitado,
esperando a extrema-unção.
Meu coração,
já se converteu aos pecados,
aos jogos do corpo,
e aos suplícios da alma.
Não me venha com verdades,
que condenem meus medos,
que exponham meus erros,
e que distorçam meus segredos.
Mesmo na morte,
serei eterno,
em minha cama de carvalho,
e detalhes de cedro.
Me deixe o último gole,
com algum tango velho.
Sou e sempre serei eu.
Na busca dos sonhos,
e me perdendo em Buenos Áries,
A terra da dança pó onde,
Sempre andei.

Nabucodozono


.

Não existe amizade entre homens e mulheres, existe apenas a palavra condescendente de aceita o que não foi concebido...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Em todo bem.


.


Ainda sou imperfeito,
no reflexo dos meus olhos,
na distração do meu jeito,
ou no temor de meus medos.
Mas, te vejo,
no teu gesto simples,
e no modo complexo,
com que mexe,
em meus sentimentos.
No teu sorriso,
encontro o brilho,
que preciso,
pra purificar a alma,
soprar os traumas,
e me reinventar.
Não tenho nada pra te dar,
e recebo tudo,
no aquecer do teu toque,
e no me esquecer,
do que você,
desconfia.
Você é energia,
força e alegria,
a cura e a terapia,
que desperta,
meus sentidos.
Sou o que você me faz,
e um pouco mais,
que se molda,
em todo bem,
que só você,
me traz.

Pseudônimo


.



Queria ser como alguns homens ímpios que imaginam perversidades, satisfazendo das desgraças da vida ou desbocando em mentiras com humor...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O rio, a rocha e a roseira.


.


Nunca soube o que rege a minha cabeça.
Páginas de um folhetim,
alguma justiça sem sentença,
frases ilegíveis em latim,
ou a cura invisível da eterna doença.

Pareço viver à margem dos sentidos.
Apagando os velhos conceitos,
cochichando ao pé do ouvido
desejando estar em meu leito,
tendo nobres lábios como abrigo.

Me sinto um quadro com cores fortes.
O rio, a rocha e a roseira.
Matizes firmes que desafiam a morte,
pegadas na estrada levantando poeira,
pois, sigo a sina de minha sorte.

É estranho escrever no escuro.
Sou visto por olhos vendados.
Indecisos que não descem do muro.
Cristãos que não assumem seus pecados.
Eles nunca levarão, te juro,
meu amor, meu suor e meu passado.

No próximo cais


.


Me deixe partir na próxima maré.
Soltar as amarras,
levantar âncora,
zarpar em busca do que sempre quis.


Vou me guiar pelas estrelas,
cruzar as tempestades,
abandonar o velho mundo
pra conquistar novos continentes.


Não que esteja descontente.
Mas meu coração precisa de um novo porto.
E, pra chegar até ele,
há muito mar para cruzar.


não importa a direção do vento,
seguirei a navegar.
Oceanos bravios,
ondas gigantes,


cantos de sereia,
seres mitólogicos.
nada é maior que o amor que me espera,
no próximo cais.

O mais importante é o amor


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O amor não carecer,
que se faça o que ele quer.
O amor não exasperar,
e não é suscetível.
O amor é feito,
de comum acordo entre as partes.
Quem não tem nada a oferecer,
saberás que o amor,
é tudo o que tenhas pra dá,
O amor é o que vale mais,
pois não há valor que o adquirir,
O amor tornar-se mais denso,
o pensamento e á atenção.
O amor buscar seus próprios,
desejos no cancere,
do coração com,
um dos nossos olhos,
voltado para,
aquele que,
lhe deu luz.

Heterônimo.


.


Se você amar alguém, seja leal para com ele, afim de que ele acredite em você,para espera do seu melhor que manter-se em sua defesa...

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