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O homem não conhece a si mesmo,
porque a sua vida consiste em esforços alternados que se sucede cada qual por sua vez para ser o que não é,
e essa permutação e substituição contínuas de almas que se encontra fora da realidade, e estranhas fazem com que aquilo que na verdade e, ao contrário de Deus, pareça o que nunca é.
Mesmo no mais pobre de nós existem pelo menos sete homens, sete personalidades que adotam o eneatipo como: perfeccionista, o prestativo, o bem-sucedido, o observador, o questionador, o sonhador e o confrontador.
Nessas diferentes personalidades, há aquela que parece aos outros e o julgado, justamente, sabe quase sempre que não é.
Há aquela que diz ser e ele próprio sabe não ser, porque a sua aparência ilusória ou o medo tornam sempre mentiroso.
Há aquela que julga ser e é o mais distante da verdade, que cada um se inclina para se julgar aquilo que não é, por uma impugnação da admiração pelo próprio mérito que afasta tudo o pior, que é a maioria.
Há aquela que quereria ser, o mito pessoal de todo o homem,
o sonho reservado ao futuro, aquele que depois desfigura todas as autobiografias.
Aquela que finge ser para a sua adequação e necessidade da vida comum,
onde o imperceptível deve mostrar-se entusiasmo, o obcecador liberal e o ignóbil corajoso.
Há aquela que se poderia chamar o nosso duplo desconhecido, a personalidade que existe na mente, mas não ao alcance imediato da consciência,
que só conhecemos vagamente e por suposição, embora oriente com frequência a nossa vida e sugira, valendo-se falso ou fingido de razões, muito dos nossos atos.
E, finalmente, há aquela que é verdadeiramente e ninguém conhece,
à parte Deus, do qual apenas um inimigo paciente pode entrever algumas fracções inferiores.
O homem não conhece a si mesmo,
porque a sua vida consiste em esforços alternados que se sucede cada qual por sua vez para ser o que não é,
e essa permutação e substituição contínuas de almas que se encontra fora da realidade, e estranhas fazem com que aquilo que na verdade e, ao contrário de Deus, pareça o que nunca é.
Mesmo no mais pobre de nós existem pelo menos sete homens, sete personalidades que adotam o eneatipo como: perfeccionista, o prestativo, o bem-sucedido, o observador, o questionador, o sonhador e o confrontador.
Nessas diferentes personalidades, há aquela que parece aos outros e o julgado, justamente, sabe quase sempre que não é.
Há aquela que diz ser e ele próprio sabe não ser, porque a sua aparência ilusória ou o medo tornam sempre mentiroso.
Há aquela que julga ser e é o mais distante da verdade, que cada um se inclina para se julgar aquilo que não é, por uma impugnação da admiração pelo próprio mérito que afasta tudo o pior, que é a maioria.
Há aquela que quereria ser, o mito pessoal de todo o homem,
o sonho reservado ao futuro, aquele que depois desfigura todas as autobiografias.
Aquela que finge ser para a sua adequação e necessidade da vida comum,
onde o imperceptível deve mostrar-se entusiasmo, o obcecador liberal e o ignóbil corajoso.
Há aquela que se poderia chamar o nosso duplo desconhecido, a personalidade que existe na mente, mas não ao alcance imediato da consciência,
que só conhecemos vagamente e por suposição, embora oriente com frequência a nossa vida e sugira, valendo-se falso ou fingido de razões, muito dos nossos atos.
E, finalmente, há aquela que é verdadeiramente e ninguém conhece,
à parte Deus, do qual apenas um inimigo paciente pode entrever algumas fracções inferiores.