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O Brasil ultrapassou a marca de 600 mil mortos por Covid.
Meus mais sinceros sentimentos a todos que perderam entes queridos.
A este número tão triste se somam perdas e econômicas também enormes.
Somando-se a queda do PIB, os efeitos negativos do aumento do endividamento, os custos com saúde e a perda de produção por sequelas e falecimentos, estima-se que as perdas econômicas cheguem a equivalentes a mais da metade do que se produz no país anualmente.
Triste saber que um gerenciamento mais competente desta crise poderia ter reduzido muito tanto as perdas humanas quanto econômicas desta tragédia.
Mortes e perdas econômicas eram inevitáveis, mas não nestas proporções.
O Brasil tem menos de 3% da população global, mas teve 13% das mortes causadas pela doença até aqui.
A boa notícia em meio a algo tão triste é que, com a aceleração do ritmo da vacinação, as mortes pela doença despencaram para o menor ritmo em 11 meses e continuam em queda.
Com isso, a reabertura da economia vem se acelerando.
Tomara que o percentual de brasileiros que opte por não se vacinar seja baixo para que esta trajetória não seja revertida e a saúde de todos e da economia seja preservada.
Caso contrário, podemos ainda ver uma nova aceleração dos números da pandemia e sermos forçados, mais uma vez, a paralizar a economia, como já aconteceu em Israel e em regiões dos EUA onde muitos não quiseram tomar a vacina, principalmente se não exigirmos um passaporte de vacinação para atividades com grandes aglomerações.