sábado, 15 de julho de 2023

Traços mínimos de gentileza

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Deus não me vê como eu me vejo.
Deus não me vê como outras pessoas me veem.
Embora ele olhe para mim com total e absoluta objetividade, sempre me mergulha em carinho.
Deus aposta em mim, pois me convida a ser seu parceiro.
Eu me enxergo como peregrino que se atreve em penhascos perigosos, próximo de um tropeço e de uma ruína total.
Deus me trata como um corajoso que ousa além das suas forças.
Muitas vezes sou perfeccionista e repito para mim mesmo que meu desempenho foi aquém do meu potencial.
Acontece que sou implacável tanto com meus fracassos como meus triunfos.
Se não me valho de minha identidade, Deus insiste dizer que sou a menina dos seus olhos.
Com essa noção contemplo o mundo.
Todo mundo pode ser resgatado como eu fui.
Os desequilíbrios de como encarei a minha história são parecidos com os de tanta gente.
Nessa precariedade, aconselho outras pessoas a encarnarem traços mínimos de gentileza para consigo mesmas.
Acredito que envoltos nos véus amor cobriremos uma multidão de tropeços.


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