quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Doar não dói

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O que não falta é oportunidade, facilidade e localidade por perto para fazer doações às vítimas de Petrópolis.
Há escolas, shoppings, supermercados, farmácias, bancos, empresas, associações, federações, postos do Detran, quartéis da PM, estádios de futebol, estações de trem, barcas e metrô.
Enel, Uerj, Alerj, Firjan, Águas do Rio, Drogarias Venâncio e Pacheco.
São urgentes roupas, calçados, colchonetes, lençóis, cobertores, água potável, material de higiene e limpeza, fraldas infantis e geriátricas, absorventes higiênicos, alimentos não-perecíveis, ração animal para cães e gatos.
Não dá para resumir aqui, em 1 minuto, o trabalho intenso e imenso que instituições e voluntários fazem por tanta gente sugada pela tragédia.
Todo mundo pode doar alguma coisa, várias coisas – coisas de primeiras necessidades, coisas materiais, coisas especiais.
Não se trata de doar só o que está sobrando ou o que não interessa mais.
Se trata de dividir, dividir mesmo aquilo que você tem pouco.
É isso que faz do ato de doar um ato de dignidade.
Vamos todos aproveitar essa onda de solidariedade das empresas e das instituições para doar, renovar e, sobretudo, merecer a saúde que temos de sobra e a bênção por estarmos na condição de ajudar.
Doar não dói.
É a indiferença de machuca.

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