quinta-feira, 23 de junho de 2011

Espírito do tempo(C.D.M)


.


Eu acredito,
que não existem,
protagonistas.
Podemos até ter,
pessoas realmente,
sensacionais.
Por exemplos,
figuras intelectuais,
ou monásticos,
que são grandes,
exibidores para,
a civilização,
mas verdadeiramente,
todos são iguais,
Eu não acredito, amiga,
que eu tenha uma qualidade,
pela qual as coisas,
aparecem tais como são,
principalmente por ser jovem,
se a mocidade acreditar,
no que eles disse.
Eles exactamente,
vão acabar conhecendo,
que os senhores deles ou delas,
são fraudulentos.
Eu acredito que somos capazes,
de realizamos o que queremos,
e que todos os sistemas em que vivemos,
nos ensinar a ser débil e impotentes,
para não ensiná-lo,
a caminhar em direcção a verdade.



Quem controla as mentes das pessoas, controlar o mundo.

Teu paladar .


.



Te ouço na cozinha,
Fritando arroz,
Cozinhando galinha,
Temperando a lentilha,
Que não me seduz,
Me atrai teu jeito,
Como corta a cebola,
Como abre o forno,
Pica o alho,
E com canto de olho,
Me espia encantado,
Por estar ao teu lado,
Seja usando pantufa,
Como o cabelo desarrumado,
Com meia listradas,
Ou o cachorro engraçado,
Que dança alegre,
Esperando a chuva chegar,
É um instante breve,
Que me deixa,
De sorriso bobo,
Alma leve,
E me prende,
Á felicidade,
Que me invade,
Ao degustar,
Teu paladar.

A Mobilidade do eterno


.


Na chuva densa,
ou no coração lilás,
encontro o futuro,
olhando para trás.
Na silhueta dos prédios,
nas sombras rastejantes,
na síndrome do tédio,
que repete o antes,
como grande novidade.
Paro nos sinais,
que nos mandam seguir,
corro com os cães,
que me ameaçam parar,
troco de lugar,
o que parecia perpétuo.
Brinco com a mobilidade,
do eterno,
no calor do inverno,
e colho a flor,
que caiu na primavera,
e morreu de véspera,
na espera,
do novo amanhã,
que renascia ontem,
mas que hoje,
não apareceu.
Mas, não está no céu,
em seu breu,
e suas serpentes.
Sou eu,
o ontem,
o amanhã,
e o sempre,
em transformação.

Mount St. Helens


.



As vezes fico um pouco solitário,
quando você não está por perto,
então volto atrás,
do solo que nos rodeia,
para não senti-me cansado.
de derrama minhas lágrimas.
As vezes fico nervoso,
quando penso nos melhores,
anos que se passaram,
As vezes fico um,
pouco indisposto,
então vejo você,
meia adolescente,
de formas perfeitas,
percorrendo com á vista,
On the road.
sabendo que o poder,
é capaz de silenciar a história.
De vez em quando,
é melhor não falar,
sobre certos assuntos,
pois não perguntem,
o que vocês podem,
fazer para seu país,
perguntem o que seu país,
pode fazer para vocês.
De vez em quando,
preciso de ajuda,
para deita-me como,
criança em seus braços,
e desvendar que não,
é o que você é,
mais é o que as pessoas,
pensam de você,
até o limite.
Um dia tivermos luz,
nas nossas vidas,
e agora só há amor,
na escuridão,
sem nada que possamos dizer.

Postagens mais lidas