quinta-feira, 9 de junho de 2011

O tempo de cada um.


.


Quero lançar-se ao,
comprido sobre,
o leito ou no chão,
para pensar nos sentidos,
ameaçados pelo agora.
Quero pensar,
no passado ou o futuro,
prestando atenção,
aos bens materiais,
que existem em nossa vida.
Quero pensar,
nesta vida que nós levamos,
e nas escolhas,
que tomam lugar,
a todo momento,
sendo que nenhuma delas,
é considerada boa ou má per se,
todas as coisas que vivemos.
Quero consolida,
que nós vivemos mesmo,
porém não damos,
atenção devida a ela,
Nós não damos conta,
de que vamos a algum lado.
Nós consideramos isso um incômodo,
esperando pela morte.
Quero assevera,
que o agora é exatamente agora,
apenas temos que usar,
um sentido de inteligência,
para estamos definitivamente,
em interação com a realidade.
Quero assegurar,
Que temos nosso próprio tempo,
para realizamos o fato,
na hora destinada.
Quero fixar,
que tempo é tudo que somos,
antes ou depois,
do tempo próprio.

Sem falar de flores


.


Não hoje não quero falar de flores,
relembrar os espinhos,
recordar desamores,
das pétalas caídas no caminho,


É melhor falar sobre o presente.
A eterna busca da felicidade,
entre nuvens adjacentes,
sem o encontrar na totalidade,


Creio que somos descontentes,
sem valorizar aquilo que temos,
lutando com a faca entre os dentes,
sem ver aquilo que vemos,


Talvez, ainda seja cedo,
tenho minha alma imatura,
incapaz de vencer certos medos,
de elevar-se, tornar-se pura,


Mas, não devo ter pressa.
Tão somente, compreender os fatos.
Interpretar com maestria na peça,
vivendo as cenas no imenso tablado
que chamamos vida.

Acertos e erros.


.



Ainda sinto o amor.
Nas palavras em fuga,
e no encontro dos sentidos.
No grito que não te alcança,
ou no sussurro em seu ouvido.
No desequilíbrio da balança,
ou na dança,
de nossos destinos.
Sinto o amor,
como necessidade,
de lucidez breve,
e embriaguez densa,
que derruba a consciência,
e de forma lenta,
modifica qualquer caminho.
Sinto o amor,
como batalha,
navalha na alma,
o horror da falha,
e a redenção da existência,
como a doce presença,
e a amarga desistência,
a fria solidão,
e o calor dos corpos,
de beijos mornos,
e coração em chamas.
Sinto o amor,
como esperança,
que, entre acertos e erros,
mantém a chama,
de nossos desejos.

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