quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O poema antidepressivo

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Desejo dar uma volta por aquelas altas e áridas
Cordilheiras de montanhas onde possamos
Vencer os obstáculos da vida
Onde possamos dar vida às coisas
Que pensávamos que foram destruídas
Sem saber que tudo que se destruiu é possível
Construirmos quando tivermos
O material chamado “determinação”.
Desejo um mundo de homens e mulheres,
De árvores que não falem (porque já existe conversa demais no mundo!)
De rios que levem a gente a lugares
Onde poderá nos fazer felizes.
Não rios que sejam lendas,
Mas rios que ponham a gente em contato com Deus,
Com as leituras, com as plantas, com os animais e com as pessoas.
Pessoas que nos leva ao um lugar
Chamado “começar de novo”.
Rios que tenham barcos e nos quais os homens se afoguem,
Mas não se afoguem nos misticismos
E nas novelas que contamina as nossas virtudes.
Mas no tempo e no espaço e na história
Que construirmos com tanto amor e seriedade.
Desejo rios que não se sequem no vazio do passado.
Oceanos sim! Tenhamos novos oceanos que conserve
O nosso passado para usamos de aprendizado
Para o nosso futuro.
Oceanos que criem uma nova formação intelectual.
Oceanos nos quais possamos navegar partir para novas descobertas,
Novos horizontes. Tenhamos mais oceanos,
E não mais convulsões, mais guerras, mais holocaustos
Que nos atingir e nos oprimir por sermos fracos
A cada palavra de outra pessoa
Que fingir nos amar e nos compreender
Tudo quanto contenha otimismo,
Tudo quanto seja capaz de libertar-nos da depressão
Queremos. Mesmo que sentiremos momentos
Dentro de um túnel escuro numa curva onde não estejamos vendo a saída
E nem tenhamos certeza que estamos indo a direção correta.

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