sábado, 15 de janeiro de 2022

Poema sobre o relacionamento com o seu dinheiro

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Só o hábito,
o costume,
a prática,
a frequência pode consolidar uma mentalidade e uma cultura financeira, bem como construir a sua história com o seu dinheiro.
Não por acaso, um médico precisa estudar pelo menos cinco ou seis anos para se tornar profissional.
O mesmo acontece com um engenheiro, um advogado ou um químico.
Quem nunca passou dificuldade,
nem enfrentou sacrifício,
não pode ensinar como deve investir uma pessoa que sempre teve salários atrasados, já ficou desempregada ou já foi despedida.
Essa pessoa só vai aprender o que fizer sentido pra ela.
Alguém que nunca teve uma caderneta de poupança dificilmente vai aceitar se arriscar na bolsa de valores ou no mercado cambial.
Do mesmo modo que um milionário não vai entender como é possível fazer um financiamento, uma dívida, de 60 meses para comprar um carro zero ou seminovo.
A forma como as pessoas lidam com dinheiro ou com investimentos depende da forma como essas pessoas viveram, que experiências tiveram,
que dramas,
traumas,
alegrias ou euforias conheceram.
Não significa que pessoas ricas sempre serão gastadoras e que pessoas pobres sempre serão disciplinadas.
O que vai determinar a relação desse ou daquele com o dinheiro será aquilo que cada um celebrou graças ao dinheiro ou sofreu por causa do dinheiro.
Sim, porque o dinheiro exerce influência psicológica e comportamental tão grande ou maior que a influência biológica ou genética.
Um Prêmio Nobel de Economia já provou isso.


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