sexta-feira, 1 de julho de 2022

Amar a Deus é amar o meu próximo

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No Evangelho de marcos capitulo 12 no verso 28 em diante que diz que chegando uns dos escribas, uns dos doutores, uns dos teólogos, uns dos exegetas e uns dos hermeneutas bíblicos, uns dos acadêmicos da escritura; chegando ele tendo ouvido a discussão dos Saduceus querendo encurralar a Jesus em relação a um tema da ressurreição, tema esse na qual os Saduceus e a maior parte dos sacerdotes do templo de Jerusalém não criam.
Tendo chegado esse acadêmico e ouvido o final à discussão entre eles vendo como Jesus dissolvera responder tão maravilhosamente bem perguntaram a Jesus:' Qual é o principal dos mandamentos, o que tu me dizes sobre isso?.
Eles têm ordem, eles têm hierarquia?'.
Respondeu Jesus então o principal mandamento é aquele que diz:' Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus, é o único Senhor!.
Amarás, pois, por causa disso porque Ele é único, porque Ele é espírito e verdade.
Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração de toda a tua alma, de toda a tua psique, de todo o teu carinho com toda a tua ternura.
Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu entendimento com toda a tua inteligência, com toda a tua ciência, com todo o teu poder de compreensão e amarás o Senhor teu Deus com toda a entrega física, psíquica, espiritual das tuas energias, das tuas ações, da tua disposição, amarás o Senhor teu Deus sem procrastinação.
Esse é o primeiro mandamento o segundo Jesus disse, o segundo é esse outro que diz: ' Amarás o teu próximo como a ti mesmo'.
E aí Jesus concluir dizendo: 'Que não há outro mandamento maior do que estes'.
Não há outro mandamento maior do que estes, Ele fez com que amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo entendimento, de toda a força se fundir-se com o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo.
Ele fundiu ao dizer que não há outro, Ele não disse não há outros, mas sim, não há outro mandamento é um só, maior do que estes dois que são um só porque não existe meio de você genuinamente amar a Deus a não ser amando-O no seu próximo.
Não existe meio, não adianta você dizer que ama a Deus, mas você odeia os seres humanos, eu amo a Deus, mas eu não suporto gente, eu amo a Deus, mas eu odeio a natureza a criação, eu amo a Deus, mas eu detesto tudo que Ele fez.
Eu amo a Deus, eu sei que amo porque eu canto para Deus.
Eu amo a Deus, porque eu grito, eu rodo, eu danço pra Deus.
Eu amo a Deus, porque eu decoro as lições do catecismo.
Eu amo a Deus, porque eu deixo a minha jugular estufada de tanto que eu grito ' aleluia'.
É por isso que eu amo a Deus, e que Deus é esse que mede amor o performance teatralidade litúrgica e em cultos.
Que Deus é esse que se satisfaz com a mediocridade dessas entregas de elogio excessivo, repetitivo a Deus até Deus fica tão vaidoso de ser tão elogiado, de ser chamado de Grande, de Maior do que todos.
Que Deus é esse que se sente cultuado quando é chamado de o Grande, de o Maior?.
O fato é que Jesus não conhecia essa dualidade entre amar a Deus de um lado e amar o próximo do outro, era uma dualidade que Jesus não conhecia.
Jesus ensinou e o Evangelho repete, repete e repete e repete que Deus decidiu só aceitará amor nas minhas manifestações legitimas e genuínas de amor ao meu próximo.
Foi assim com tudo, é o samaritano o bom samaritano que oferece o culto verdadeiro a Deus porque socorre aquele que estava caído a beira do caminho.
Enquanto os que diziam que amava a Deus de todo o coração de toda a alma de todo entendimento a saber o sacerdote e o levita desviaram o caminho passaram batidos.
Mas aquele que não tinha nenhuma declaração nem de fé e nem de doutrinação, nem de teologia, nem de dogmas e nem de compreensão sabia uma coisa, que a única coisa que importava naquela circunstância era levantar o ser humano que estava esfolado, assaltado, arrebentado e quebrado e que fazer isso sem medir esforço era a grande atitude que ele podia ter na vida, e ele não estava nem pensando em Deus, nem se tornar santo, nem ter uma oração ouvida, absolutamente nada.
Ele estava fazendo aquilo apenas por causa do ser humano, por causa dele no outro; amarás o teu próximo como a ti mesmo, era assim que eu queria que me tratassem assim que eu vou tratar o outro.
E Jesus funde o amor a Deus e o amor ao próximo como a si mesmo no único mandamento dizendo que não há outro maior mandamento do que estes, que se não forem complementares não são nada.
Esses mandamentos que se não forem complementares não são nada; se eu não amar a Deus amando o meu próximo, isso de nada me aproveitara é como o bronze que soa é como o símbolo que retine.
Se eu não amar a Deus tratando da vida com verdade e justiça, com deliberação e decisão do bem mesmo, eu posso passar o dia inteiro de joelhos que eu não estarei adorando a Deus nem louvando a Deus e muito menos amando a Deus porque Jesus disse que Ele quer ser amado no amor que Eu tenho por aquele que tendo fome, Eu dei de comer; Eu tendo sede, Eu dei de beber, estando nu Eu vesti, estando aflito Eu conforte, estando desassistido Eu assistir.
Jesus disse que esse é o amor que vence o juízo que silencia todos os julgamentos é esse amor.
Amar a Deus é amar o próximo, quem amar o próximo ama a Deus, quem não ama o próximo por mais que viva em carolices beatas não ama a Deus.
O apóstolo João chegou ao fim da vida com a convicção absoluta a esse respeito dizendo que aquele que diz que ama a Deus, ame a seu irmão, porque se alguém diz que ama a Deus e não ama seu irmão é mentiroso.
Está na primeira epístola de João,  não é invenção minha, não é teologia minha é Evangelho explicitado nessa sutileza da conclusão de Jesus que diz:' Ama o Senhor teu Deus com tudo que tu tens, ama o teu próximo como a ti mesmo, não há outro mandamento maior do que estes que estão unificado, entrelaçado, imparidade equivalência porque eles não existem em dualidade, eles não existem de maneira separados, eles não existem a não ser um no outro porque a única maneira que eu tenho de amar a Deus é manifesta o amor, a verdade, a justiça, a bondade, longanimidade, fidelidade e mansidão, domínio próximo pelo meu próximo.
Não adianta eu dizer que esse aqui não é meu próximo, todos que não são você, são o seu próximo.
Você pergunta quem é o meu próximo, o teu próximo é todo aquele que não é você.
Não importa a distancia nem as diferenças nem as desavenças nem os dogmas de separação não importa o teu próximo é o outro que não és tu.
A quem tu deves amar como a ti mesmo não significa gostar de quem não é gostável, não significa ser cúmplice daquele que faz coisas erradas, não significa apoiar aquele que usaria o seu apoio para desapoia outros, não significa ter que gostar do individuo que é odiável.
Amar o próximo como a mim mesmo é desejar a ele aquilo que eu desejaria que de bom acontecesse a mim e amar o próximo como a mim mesmo é desejar que a bondade a verdade a justiça de Deus tratem dele assim como eu quero que a ação de Deus me trate por meu bem para minha cura, para minha convenção, para a minha regeneração.
Amar o meu próximo sabendo quem ele é começa sabendo que ele é todo o outro ser humano que não sou eu; aquém que eu desejo todo o bem, toda a verdade, toda a justiça e toda a disciplina que eu desejaria que acontecesse comigo, porque eu desejo que se eu estiver errado o Senhor me acerte, que se eu estiver equivocado o Senhor me ilumine, eu desejo que se eu estiver surtado de egoísmo o Senhor me sacuda, eu desejo que se eu adoece de narcisismo o Senhor me humilhe, eu desejo que se a minha boca se encher de mentira contra o próximo o Senhor me traga à luz com a vergonha dos mentirosos quando eu estou errado, assim como eu desejo que o Senhor seja bondoso e misericordioso para comigo sempre e que bondade e misericórdia me sigam todos os dias da minha vida, e eu desejo isto a todos aqueles que estejam vivendo, buscando em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça.
Assim como eu aprendi a amar o próximo que não me ama, que me odeia, que me detesta, que me abomina, que fala mal de mim, que me blasfêmia de mim, eu aprendi a orar por ele, aprendi a abençoá-lo todas as vezes que eu sei que ele me persegue, eu devolvo a perseguição com bênção pedindo a Deus que tenha compaixão dele.
Aprendi e aprendo todos os dias crescendo e crescendo, sou um ser relativo mas todo dia eu aprendo um pouco mais, porque eu sei se eu quiser ter alguma coisa com Deus, eu tenho que ter alguma coisa com o meu irmão.
E eu aprendi uma outra coisa que a disposição de Deus para comigo é equivalente a minha disposição em relação a meu irmão.
Eu aprendi que o perdão de Deus para comigo é equivalente a minha disposição de perdoar o meu próximo.
Eu aprendi que a misericórdia que eu recebo é equivalente à misericórdia que eu aplico, que eu estendo, que eu ofereço.
Eu aprendi que é assim na terra como no céu em todas as coisa.
Por isso se eu digo que amo a Deus no céu que eu ame ao meu irmão na terra porque esse mandamento é um só e não há ninguém que vai conseguir separá-lo e toda a tentativa de dizer que uma coisa é possível sem a outra é engano, é mentira, é anti-Evangelho é blasfêmia contra a verdade de Deus.

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