segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Poema sobre o novo presidente dos Estados Unidos

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As eleições do fim do mundo,
do fim dos tempos e do fim da democracia parecem não ter fim.
Joe Biden ganhou na votação direta, popular, e na votação indireta,
a do número de delegados por estados. Só que Donald Trump, como previsto e prometido, decidiu desafiar as instituições e tornar os Estados Unidos reféns de seus insultos, ultrajes e caprichos.
Fato é que a maioria dos americanos preferiu tirar da Casa Branca o líder supremo e supremacista dos Engenheiros Caos.
Até as múmias da Ku Klux Klan sabem que Trump é um incendiário que só ouve a própria voz,
só aceita as próprias ideias e só acredita nas próprias mentiras.
Sendo assim, claro que ele vai querer tocar fogo no país em vez de se render à lei, à ordem e à estabilidade com as quais seu egoísmo e seu egocentrismo não ganham nada.
Trump é aquele tipo de líder que não se curva, não se educa, não se modera,
não se disciplina e não se sensibiliza. Infelizmente, hoje, o tipo de líder capaz de dividir ao meio uma nação, roubando dela pelo menos metade da sua alma;
tudo isso com o consentimento e a cumplicidade de metade dos eleitores.
Daí que, em vez de terra dos sonhos e terra das oportunidades,
os Estados Unidos correm o risco de se tornarem terra da vergonha e terra de ninguém.
Pior que a Estátua da Liberdade, que não vai poder fugir para pedir ajuda ao Cristo Redentor.

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