sexta-feira, 13 de abril de 2018

O amor nos tempos do cólera

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Eu bem sei, que o amor não tem nada que ver com a idade tomada como referência.
como acontece com qualquer outro sentimento para se comover ou apazigua essa comoção.
Quando eu falo de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas de amor.
Entretanto, o que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser um ridículo sentimento de violentar a oposição contra o que molesta ou prejudica-se pela ira.
Contudo, Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.
Eu não digo isto por ter a minha idade juvenil  e a relação de amor que vivo.
Aprendi que o sentimento do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida inteira, e se acontece, há que recebê-lo, há que aceitá- lo.
Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como fator de realização total e pessoal, são aqueles que não tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério.
Aqueles que não tiveram a concessão ou deixaram multiplicar a iniquidade

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