domingo, 25 de novembro de 2012

A viagem


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A liberdade que ela tanto queria
Estava ali em suas mãos.
Porem ela só não sabia
Que junto dela viria a solidão.

Quando ela me deixou,
Minhas pernas tremeram,
Parecia que eu não tinha, mas chão,
Ou não tinha, mas o céu em minhas mãos.

Quando ela largou-me para ser feliz,
Esqueceu de levar em sua bagagem,
O amor, a bondade, a esperança e o perdão,
Que caíram no seu esquecimento.

Foi em uma madrugada sem festa,
Que você a me deixou.
Dessa vez não tivermos
Drogas, glamour, vodkas e companhias interessantes e interesseiras.

Quando você decidiu-se voltar,
Embora muito cansada,
Deu-me o abraço de sempre,
Que o corpo mesmo se encarregou de afastar-los.

Ela afastou-se de mim para viajar
Em um mar escuro de magoas e decepções.
Não que ela queria, mas viajou-se contra a vontade
Fugindo da realidade e das pessoas que diziam gostar de si mesma.

Eu gosto tanto dela que eu a não esqueci.
Quando me lembro dela veio o silêncio,
Doloroso e desesperado.
Pois algo não tinha sentido.

Ela precisa saber que para começar do zero
Uma nova vida não é necessária esquecer o passado
E se privar de ter novas experiências.
Que ela adquira com evolucionismo.

Você precisa quebrar esse coração endurecido
Pois ele não ira trazer a tranqüilidade de não sofrer.
Apenas acarretará sensações e sentimentos,
Muito mais dolorosos.

Deixe-me eu reencontra com você para ensinas-ter que o seu rímel
Ou o batom cor de vinho só maquia o que é extremo
Mas aquilo que se passa ali, bem no fundinho do coração,
Não se disfarça não se oculta como sua verdadeira face.

Então volte amo e perceba que a única maneira
De alcança a felicidade que tantos procuram
E voltar lá no começo para perdoa a quem foi ofendido
E renovar a capacidade de amar.

Quando você tiver essa capacidade
Então poderás voltar de viagem,
E ter uma vida mais uma vez
Quanto puderes ter.

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