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Não por acaso, se saíram melhores os países comandados por mulheres,
como Taiwan,
Islândia,
Noruega e Nova Zelândia.
Na Alemanha, Merkel promoveu um amplo entendimento nacional contra a Covid-19.
Ela acumulou bons resultados no sistema de saúde,
bons pontos na sua própria popularidade e bons motivos para influenciar na sua própria sucessão,
depois de 15 anos no poder de forma pragmática e democrática.
Em comum, essas grandes lideranças femininas colocou a doença como coisa muito séria, respeitaram os conhecimentos, parâmetros ou limites científicos, bem como
acataram as recomendações básicas dos órgãos sanitários e das autoridades especializadas.
Na minha opinião, a superioridade das mulheres em relação aos homens não se restringe ou se resume somente ao enfrentamento dessa tragédia,
sem distração com debates sobre lockdown, quarentena ou cloroquina.
O fato é que elas representam 70 por cento da ocupação profissional na área de saúde no mundo, e isso, felizmente,
é uma boa notícia ou, pelo menos, um alento no combate ao coronavírus.
Claro que onde houve gestão e sensibilidade a pandemia foi debelada com muita competência.
Mas o toque feminino está fazendo a diferença,
porque essas mulheres também souberam unir as classes políticas de seus países.
Fizeram isso a favor de medidas de consenso e sentido de urgência em torno da ideia de que numa crise,
o mais importante de tudo é sobreviver a ela.
Por isso, deixo a minha saudação à vida das mulheres e, em especial,
à mulher da minha vida, Daniele Cristina.