terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tem cegos que vêem


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Tem cegos que vêem,
sentimentos profundos,
de saudade angustiosa,
e indefiníveis.


Tem cegos que vêem,
a cegueira embotada,
no rosto de alguns,
por se tolo e não vê.


Tem cegos que vêem,
o fanatismo dos outros,
por alguém ou por alguma coisa,
como razões o que tem sido operado.


Coisas que não vemos,
temos cepticismo,
coisas que vemos,
temos receio.


Mas todos são iguais,
perante a natureza,
complementando o que,
esta nas leis necessárias.


Tem cegos que vêem,
a dor da ingratidão,
por mas que fizemos,
que fizemos sem pensar.


Os cegos verem coisas,
como se fossem sonhar,
os sonhos que nenhum,
visualizado poderia devanear.


Tem cegos que vêem,
coisas que nenhum,
visualizado poderia ver,
porque se apega a futilidade.


Tem cegos que vêem,
tem visualizadores que vêem,
mais que proibir,
alguém de ver ou de imaginar.

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