quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Poema para uma amiga ausente


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De sábado para domingo fazê-las
Um ano que eu não te vejo,
E um ano que você me vê.
Quando a meia noite chegar,
E os ventos baterem as minhas janelas
Você findara nos corações
De quem te ama e de quem te odeia.
Eu ainda não sei se vou à igreja,
Reza ou ora por você nesse dia.
Hoje está frio, portanto usei o casaco que me deres,
E fiquei sentado na praça lembrando-se de você.
Varias meninas passam na minha frente,
A caminho de casa com um carinho de bebê.
E você passou e eu não a vir, que tolo que eu sou.
Eu vi um pastor e um padre almoçarem juntos,
Eles acenam para mim com um gesto cortês.
Mas eu não vi você acenar para mim.
Talvez se acenasse e eu não a vir
Pois estava relembrando o dia em que
Deixei duas moedas no copo de uma menina
Que correu de volta pelo caminho que chegou,
Para espera o ônibus que desce a rua tão,
Tranqüilamente, como tranqüilamente eu espero você,

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