domingo, 7 de novembro de 2010

A senhora do jogo


.


Você desfaça,
teu decote,
em teus cabelos,
alisadinho,
você ser fez,
a senhora do jogo,
por vício e por espírito,
você largou,
nossa vida,
deixou a casa,
de lado,
eu encontro,
travesseiros,
jogado em,
cantos diferentes,
você nunca,
ser preveniu,
conta as doenças,
da jogatinha,
que levou,
a sua cabeça,
fica fora,
do eixo,
você não,
respeita,
mais nossos filhos,
cria brigas,
e escapatórias,
para jogar,
o erro,
não concerta,
ou outro,
e você,
é o quer,
é mais errada,
nunca pensei,
em cria família,
em apostas,
de jogatinhas,
pois ser fosse,
assim sempre,
uma família,
seria perdida,
a cada ponto,
perdidos.

Juízo final


.


Eu não sei na verdade quem eu sou,
já tentei calcular o meu valor,
mas sempre encontro sorriso,
e o meu paraíso é onde estou.


Eu não sei na verdade quem eu sou,
preciso de reputação para sobreviver,
e entender por que a gente é desse jeito,
criando conceito pra tudo que restou.


O céu azul é o telhado do mundo inteiro,
os meus sonhos sempre ficam guardado,
debaixo do meu travesseiro,
esperando eu dormir para devanear.


De onde veio a nossa vida,
por onde ela entra,
dever haver saída,
em cento estado ou condição.


Tudo fica sustentado pela fé,
na verdade ninguém sabe o que é,
dizem que o sol vai escurecer,
mais ele ainda há de brilhar.


A lua há de iluminar,
o amor será eterno novamente,
o mal será cortado a raiz,
e o mau será arrancando a semente.


É o juízo final,
a história do bem e do mal,
quero ter olhos pra ver,
a maldade desaparecer.


E com ela as lágrimas caindo,
quem nem uma criança,
segurada pela mão feito,
uma chave do teu sorriso.


Será o juízo final ou o final do juízo,
que vai chagar ao ponto de exatidão,
em que o bem-estar de poucos,
não é mais que a perdição.

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