domingo, 7 de novembro de 2010

Juízo final


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Eu não sei na verdade quem eu sou,
já tentei calcular o meu valor,
mas sempre encontro sorriso,
e o meu paraíso é onde estou.


Eu não sei na verdade quem eu sou,
preciso de reputação para sobreviver,
e entender por que a gente é desse jeito,
criando conceito pra tudo que restou.


O céu azul é o telhado do mundo inteiro,
os meus sonhos sempre ficam guardado,
debaixo do meu travesseiro,
esperando eu dormir para devanear.


De onde veio a nossa vida,
por onde ela entra,
dever haver saída,
em cento estado ou condição.


Tudo fica sustentado pela fé,
na verdade ninguém sabe o que é,
dizem que o sol vai escurecer,
mais ele ainda há de brilhar.


A lua há de iluminar,
o amor será eterno novamente,
o mal será cortado a raiz,
e o mau será arrancando a semente.


É o juízo final,
a história do bem e do mal,
quero ter olhos pra ver,
a maldade desaparecer.


E com ela as lágrimas caindo,
quem nem uma criança,
segurada pela mão feito,
uma chave do teu sorriso.


Será o juízo final ou o final do juízo,
que vai chagar ao ponto de exatidão,
em que o bem-estar de poucos,
não é mais que a perdição.

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