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Políticos, empresários, banqueiros, advogados e jornalistas corruptos. Ninguém pode ser a favor dessa gente fora da cadeia.
Todos eles falam tanto em “novo normal” que chegamos ao ponto de se especular um Brasil sem a Lava Jato.
Esse seria um “novo normal” tão indesejável quanto o velho normal sem a vacina contra o coronavírus.
De fato, já desidrataram o pacote de leis anticrimes,
já acabaram com a prisão em segunda instância,
já enfraqueceram a delação premiada,
já desfiguraram o Coafi.
Enfim, já colocaram no banco dos réus a maior operação da história do Brasil contra a corrupção e a impunidade.
Criminosos em festa estão trocando de lugar com promotores em luto.
A Lava Jato está agonizando em praça pública, e a única maneira de salvá-la seria uma grande mobilização em sua defesa, a exemplo do que se viu recentemente em defesa da democracia.
Sem a Lava Jato, voltaremos a um passado recente quando só pretos e pobres eram levados para cadeia por afanar um litro de leite e um pote de manteiga;
voltaremos a um tempo em que os corruptos eram detidos com algemas de algodão e tornozeleiras de lã para cumprir pena em celas com caviar e um saboroso vinho italiano.
Importante lembrar que a Lava Jato tem muitos acertos, que merecem ser aperfeiçoados,
e alguns erros, que precisam ser corrigidos.
Mas, acima de tudo, a Lava Jato tem o seu lado.
E a impunidade tem o seu lado também.
Cabe a você escolhe o lado em que vai ficar.
Ou você está do lado certo,
ou você está do lado dos corruptos!. Escolha o seu lado!.