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Jesus foi torturado pelo Império Romano, murros, pontapés e açoites, uma sequência de golpes capaz de prostrar qualquer um.
Depois foi pregado no madeiro, traspassado por pregos e por uma lança, foi dilacerado e se esvaziou em sangue.
Após a ressurreição, todavia, seu Corpo Físico foi restaurado e para nós,
que fazemos parte da igreja, o que conta agora é o seu Corpo Espiritual,
do qual nos fala Paulo.
Segundo o apóstolo, somos todos membros deste Corpo e ele é a Cabeça, uma vez ajustados a essa verdade, crescemos para Deus.
O que vemos na prática, contudo, contraria essa realidade, pois Jesus continua sendo vilipendiado desde a sua morte por cobiça, desejo de poder, riqueza e hierarquia até os nossos dias, seu Corpo vem sendo esquartejado por sucessivas divisões, cada novo grupo de cristãos que surge reivindica ser o “dono do Corpo”, cada nova denominação leva um pedaço,
uma mão, um pé, a perna, parte do tronco, é um suplício que não finda.
Fosse isto pouco, além de ser contrário ao espírito daquilo que ele ensinou
“para que todos sejam um, Pai, como Tu estás em mim e Eu em Ti.
Que eles também estejam em nós,
para que o mundo creia que Tu me enviaste”.