quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Daniel no abismo das paixões

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. Daniel era ciumento, Possessivo e fiel. Ele vivia no terrível Parthos das paixões humanas. Pois adorava bolero ate a opera, Do casamento ás relações numerosas: Parecendo uma distribuição do poder amoroso de uns aos outros. Ele era obcecado por mulheres e dotado de uma ativa sexualidade, Que liberou o machismo de alguns tios, Em Ribeirão, Soberbos das propensões mulherengas do sobrinho. Fazendo-se com ele freqüentasse um clube noturno da cidade, Quando conheceu Carla Caroline, E imediatamente subiu na mesa gritou Com toda a força dos seus pulmões: _ Tirem-me daqui estas mulheres de Babilônia... Mas dois tempos pra cá. Essa relação não resolvida Entregou-se a morte para violência, Acelerando a destruição do seu coração. Imensa-do a uma tragédia do seu abandono Tendo a poesia lírica do século xx ou xxi ao seu dispor E as antigas celebrações da literatura universal A partir da bíblia: Sansão e Dalila, Da musica: Eduardo e Monica e da poesia: Ana e Léo... Daniel tina as características desses Apaixonados destruídos: Pois viveram na carne as realidades do amor atormentado, Usando a mesma frase constantemente: _ infeliz juventude, que vive de entusiasmos e paixões! Mas três tempos pra cá, Daniel conheceu Outras mulheres de diferentes países ( Brasil, Argentina, Espanha, Estados Unidos etc., (Que daria para forma uma ONU amorosa) Todas foram importantes para ele, Porém seis foram às presenças mais importantes: (Juliana Venturini, Diana Rodrigues, Helena Hotelera, Regina Luminous, Paloma de Mello e Eva Maria)... Entretanto Juliana foi o seu amor juvenil, Que nunca foi esquecido e cuja perda Pela maturidade, evocada pela Emoção machucada de nostalgia. Juliana é mineira de meados, Da década de 80, uma beleza serena, Os trevos de quatros folhas, os cabelos lisos, Com sua face de balsamo gotejando mirra. Daniel amou-o essa musa da beleza, Brevemente até os 20 anos, Sendo mista de mulher e amada meninas. Construíram um sentimento que nasceu de, Uma emoção mais forte... Entretanto dos 20 anos esse relacionamento acabou-se, E Diana Rodrigues apareceu na vida dele, Para cientificar os últimos detalhes Da adolescência e apelos da puberdade. Diana Rodrigues é Argentina de Santa Fé, Linda, charmosa, loura que não sabia dirigir. Ela largou artes, poesias e jornalismo, Para casar com ele. Infelizmente não casaram Por que Daniel conheceu a Espanhola Helena Hotelera uma adolescente de 17 anos Em plena euforia, alimentada por uma, Experiência que ambos supõem repetidamente e definitivamente. Helena é intelectual, porque projetava, Suas idéias no colégio. Ela parecia ter ânsia de amá-lo Pois suas exigências eram inimagináveis.. Porém ela precisava dele, Pois lhe adorava o seu jeito dialético E do amor que tinha pelo incentivo, Podendo mudar a qualquer momento. Essa combustão amorosa os surpreendeu, E em meio á bagunça emocional, Daniel escreveu duas semanas depois uma carta Exprimindo que se afastou dela. Estava decretada mais uma relação. Já morando No Rio, Daniel conheceria, Em 2002, Regina Luminous, uma norte Americana Que chegou ao Brasil depois dos supostos Atentados de 11 de setembro. Ele a conheceu no teatro Oi Belas Artes, Com a qual Manteve a sua relação, Mais estável e duradora, Pois amou a sua alma... Regina não era apenas uma nova amada, Mas uma intelectual como antes ele não havia tido, Por isso representava um fato estimulante Para a convivência de ambos... Eles passaram a viver de desejos de conhecer O novo e se enriquecerem cultural e apaixonadamente. Entretanto Daniel era muito exigente fazendo essa, Relação ter um período de ausência que provocou Poesias emotivas em maio de 2002... Daniel infelizmente entendeu que o mundo É movido pela mudança, o que refletiu na Voz dos corações: assim cada um Foi para o seu lado a partir de 2003... Regina foi o caso desejado, mas sem compromissos, Uma paixão que nutria da casualidade e que Ficou na memória, depois da sua morte trágica Num carro consumido por fogo e fumaça (idem). Dois anos se passaram, quando Daniel, Conheceu Paloma De Mello, outra brasileira Jovem, morena da Barra com seus cabelos negros Em relevo a beleza do rosto, na qual estampava a ascendência Espanhola Ela não sabia explicar como Daniel Obteve o número de seu telefone e endereço Ele ligava de um orelhão dizendo “Se você não me amar, eu vou me matar”! Paloma acatou se desejo de amá-lo, Iniciando-se sem demora. O poeta apaixonado E a bela carioca-- que ele chamava de “ A minha deusa”_ com a sua exuberância tropical. Os dois viveram como um livro abetos no chão Para concentrar e revelar uma “fantástica memória” Quando queriam voltar aos trechos, Relacionados temporariamente. Viveram juntos cerca de três anos e meio, E a cada dia desencontravam. Percebendo que a complexidade daquela Relação era decorrente da própria complexidade, Não dando para prosseguir o anteriormente. Daniel mergulhava nas profundezas lastimais, Pois todos os seus relacionamentos anteriores Deram negativas cenas incendiadas de ciúmes. Pois a historia das grandes paixões é sempre a mesma historia. Há ultima mulher que se relacionou, Foi Eva Maria uma paulistana, Filha de pai escritor e de mãe professora, E diretora teatral. Ele a conheceu na praia do Leblon E antes de definirem a convivência Passou duas semanas juntos, Conhecendo os seus desejos intelectuais e afinidades políticas. Os momentos de entendimento e afagos Levaram a relação para frente, Andando direito como se andasse a esquerda, Coisa da feijoada brasileira... Eles conviveram juntos por três anos, Quando nesse período ele haveria de, Adoecer gravemente, tendo V. SIDA, Generalizada, que o matou. A paixão foi difícil para Daniel, Ao longo de toda a sua vida. Pois ela o matou, com feridas Escavadas no coração... Daniel dividiu os seus sofrimentos, Com tantas e belas mulheres apaixonadas, Que nem colocou essas penas de dor. Pois na paixão a saudades é só magoas por ter feito tantos estragos

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