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Quanto maior a confiança ou a transparência, melhor para o funcionamento da economia.
Uma economia saudável exige estabilidade no ambiente de negócios e de investimentos.
Mas isso não é possível com tantas incertezas políticas e tamanhas inseguranças jurídicas.
Em uma semana, o Executivo, o governo trocou o ministro da Defesa e os comandantes das Forças Armadas sem nenhuma explicação razoável ou justificativa aceitável.
No Legislativo, o Congresso aprovou um orçamento chamado de “inexequível” e considerado um cheque sem fundo até por técnicos da equipe econômica.
No Judiciário, o Supremo emitiu duas liminares com duas decisões diferentes para um mesmo assunto: uma contra, outra a favor dos cultos presenciais.
Tudo isso é péssimo porque fica parecendo que, no Brasil, todo dia é dia de liquidação no bordel ao mesmo tempo.
Não podemos esquecer que somos um país de mais de 14 milhões de desempregados e mais de 40 milhões de dependentes do auxílio emergencial.
Não podemos deixar de lembra que somos um país com tanta desigualdade social.
E que jamais não poderemos se dar ao luxo de ter um STF para o Bolsonaro,
um STF para o Lula,
um STF para o Moro ou um STF para o Aécio.
Pois não dá para continuar com excesso de zelo no tribunal político e escassez de justiça na vida real.