sexta-feira, 28 de abril de 2023

O nivelamento de todos

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Todos se nivelarão, mais cedo ou mais tarde.
Todos aqueles que têm o espírito da ganância, da vaidade, do orgulho, do egoísmo, da maldade e da prepotência acabará algum dia.
O trajeto da ganância, do poder e da vanglória finda no vazio.
“Vaidade de vaidade, tudo é vaidade
O tempo poupa alguns mas só por um tempo.
Todos os poderosos, empresários, lideres políticos e religiosos a enorme maioria será esquecida em três gerações.
Fotografias vão para o lixo antes que o próximo meteoro passe por aqui.
Bisnetos mal conhecerão sua ascendência.
Ditadores, capitalistas, opressores, escravagistas não ficaram para sempre multiplicando a iniquidade. 
A foice corta o capim, a faca quente afunda na manteiga e o calor dispersa a neblina e todos os dias a morte leva alguém.
A rocha é forte, mas o ferro pode parti-la.
O ferro é duro, mas o fogo pode amolecê-lo.
O fogo tudo pode consumir, mas a água pode apagá-lo.
A água é devastadora, mas as nuvens a contém.
Não existe ninguém mais forte que o outro, todos têm suas limitações logo a sua frente.
Estimemos uns aos outros.
Sejamos gentis.
Cedo ou tarde, a morte nos tornará irmãos e irmãs.
Todas as fantasias desaparecem na hora da morte, mesmo que alguém decida encher de ouro e diamantes o local onde o corpo ficará.
Ou seja, alguém ainda pode não aceitar a igualdade e tentar levar a desigualdade para outro lugar.
Por isso, as pessoas que ainda se encontram vivas, precisam ama urgentemente a luz que veio ao mundo.
Que o culto a Deus seja exercício da humildade, do aprendizado,
da humanização urgentemente.
Que todos sabiam que o verdadeiro culto que agrada a Deus, é um ser humano cuidando de outro ser humano.
Que a conexão com a diversidade, regozija pela simplicidade,
ações em caridade, clamor pela equidade, reconhecimento da própria contingência e finitude, contemplação e respeito pela magnitude do planeta e do universo.
Seja consciência abrangente da humanidade como irmandade,
da natureza como necessidade,
da ternura como mote, da gentileza como norte, da indiferença ao sofrimento como morte.
Que a devoção a Deus seja amar a cada instante, não obstante
a complexa existência.
Deus quando nos fez, fez para a eternidade e não para a temporalidade, por isso é tão difícil entendermos porque partimos.
 Jesus, em determinado momento,
vai dizer aos seus discípulos que ele está indo para o Pai e irá preparar lugar para eles também.
Para aqueles que creem que Cristo ressuscitou a morte está superada,
já não tem mais poder algum,
pois também ela é temporal e está sujeita ao Eterno Deus.
A realidade da Ressurreição nos dá a certeza de que a dor que sentimos hoje com a morte, será superada pela glória da eternidade.
Não vivemos apenas o hoje,
mas já estamos vivendo na eternidade.
A morte é apenas parte do processo de algo muito maior e grandioso. 
A vida não termina com a morte e também não teremos outra vida após a morte, teremos sim um outro corpo.
Um corpo que não esteja sujeito a ação do tempo, um corpo que não esteja sujeito a doenças e que seja frágil, teremos um corpo ressurreto,
para vivermos o restante da eternidade.
Deus não nos fez para vivermos um curto período de tempo e com a ressurreição temos a certeza de que a vida não está presa a este local,
mas sim àquele que a dá, ou seja,
os dias da nossa vida não se resumem apenas àqueles vividos nesta terra,
mas também àqueles que viveremos ao lado de Deus.
Porque a vida não se resume ao aqui, porque a vida está para além daqui e porque ainda temos muito da eternidade para viver é que podemos repetir com o apóstolo Paulo:
Onde está, ó morte, a sua vitória?.
Onde está, ó morte, o seu aguilhão?.



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