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“Então o SENHOR veio a Abrão e lhe ordenou: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e dirige-te à terra que te indicarei!”
Deus sabia que, para que uma nação se estabelecesse, era necessário ter uma terra sua.
Contudo, não obstante ter a posse da terra, a história de Israel está marcada por guerras e exílios, desde o Egito (1.700 a.C), a Assíria (722 a.C),
Babilônia (586 a.C) e a destruição Romana de Jerusalém (70 d.C).
Essas diásporas espalharam os Judeus por todo o mundo.
Após a 2ª Guerra Mundial, lideranças políticas judias suscitaram a necessidade do retorno do povo judeu para a terra de Israel.
Em 1947,
a ONU aprovou a divisão da Palestina em dois Estados: um Judeu e o outro Árabe, e em 1948, os Judeus proclamaram o Estado de Israel.
A partir daí, a reação dos Árabes tem sido constante, com sucessivas tentativas de invasões e guerras.
Hoje, os Palestinos descendentes dos Árabes, estão em busca do mesmo direito que teve Israel de ter uma terra sua, e assim se constituírem como Estado.
Todavia, apesar de aprovado pela ONU, o Estado Palestino não sai do papel, não há um lugar para que ele exista,
a Faixa de Gaza, uma prisão a céu aberto, e a Cisjordânia, são extraoficialmente essa terra,
mas Israel não aceita nada além disso.
Um povo sem terra é como uma alma sem corpo!.
Se o estado Palestino tivesse sido aceito por Israel, os problemas entre eles não deixariam de existir, mas seriam demandas entre Estados,
com mediação internacional.
O Hamas e o Hezbollah não representam o povo Palestino, são subproduto da inabilidade do “Povo de Deus” de chegar a um acordo definitivo sobre um punhado de terra.
O sociólogo judeu Noam Chomsky, especialista em geopolítica e direitos humanos, fez duras declarações sobre a situação atual na Palestina.
Ele criticou, veementemente, as ações de Israel e denunciou que Tel Aviv comanda uma limpeza étnica contra as populações Palestinas.
Alinho-me a Chomsky!.
É tempo de fazer acordos pela vida!.
É tempo de dar aos Palestinos um chão para existir!.
Israel deve viver em paz e segurança e isso só se viabilizará se compreender que, com a paz, poderá conseguir, muito mais, do que com a guerra.
Em Gálatas 3, Paulo ensina que não existem etnias, pois, em Cristo,
não há judeu ou grego, todos que aceitam a Graça entram pela Porta,
que é Jesus, e se tornam cidadãos do Reino de Deus!.
Portanto, eu sou chamado a abençoar Israel,
tanto quanto sou chamado a abençoar os Palestinos, a paz que lanço sobre o outro, e o bem que a ele faço,
sempre volta para mim,
“.pois aquilo que o homem semear, certamente, também colherá”!.