quinta-feira, 6 de abril de 2023

A maldade humana que não tem limites

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Nos últimos anos a sociedade foi adoecendo ainda mais,
sendo ensinada a resolver as coisas com violência, eliminando seus inimigos.
Discursos de ódio contra a escola, contra professores,
com a ideia de que o ambiente escolar é antro de maconheiro e os professores são infiltrados político.
Foi nesses últimos anos que as células neonazistas mais cresceram,
e eles mobilizam os jovens de alguma forma.
Jovens e crianças estão dentro de suas casas ouvindo seus pais destilando todo tipo de ódio, aplaudindo a justiça com as próprias mãos, elogiando torturadores e votando em quem defende o extermínio de quem a gente considera inimigo.
As crianças crescem absorvendo a ideia de que matar é algo natural quando feito por uma suposta “boa causa”.
Eles percebem que tirar a vida de alguém não é algo tão bárbaro assim.
A violência foi naturalizara, e os jovens perderam a noção da importância da vida.
Quando é naturalizado e defendido friamente a morte de quem quer que seja, o significado da vida se derrete.
E, praticar assassinato, seja por ódio, seja por um desafio de algum jogo macabro, seja pelo motivo que for, matar se torna natural,
pois a vida não teria todo esse valor.

Todos morremos um pouco

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Só a ‘tristeza’ define o nosso sentimento ante o massacre de crianças na creche de Blumenau!.
Amanhã será outro dia,
mas jamais seremos o mesmo!.
Porque a ‘tristeza’ inundou nossos corações! 
De onde vem a ‘tristeza’?.
Como se formou a palavra que expressa esse sentimento?.
A etimologia da ‘tristeza’ é tão nublada quanto a emoção. 
Cores,
dores,
grãos,
pó,
pedaços.
Tudo isso faz parte da ‘tristeza’,
essa coisa que nos tritura por dentro, consome a alma.
Faz anoitecer o dia.
Mas amanhã será outro dia.
Enquanto isso lembraremos sempre desse dia nos triturando com sinais de adoecimento galopante.
Todos morremos um pouco com essa violência.


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