terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Pessoa comum

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Vivemos dias de necessidades tão desnecessárias, de querer assumir imagens que não a nossa,
de ostentar o que não temos.
Em busca de aceitação, abandonamos a autenticidade e nos formatamos ao padrão social.
Padrão que só valoriza clientes e consumidores em potencial.
Quanto mais capacidade de consumo tenho, mais valorizado sou.
É cada buraco que a gente se mete, sem se dar conta,
por esse tal de consumo, desenfreado consumo.
Convivo com pessoas, endividadas, atoladas em seus cartões de crédito para poder viver como dublê de rico.
A gente se esquece que o necessário pra viver não se pode comprar.
Não tem preço.

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