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O sistema religioso se queixa de perseguição, mas o que os religiosos chamam de perseguição não se trata da perseguição prevista por Jesus.
Se trata somente da resposta ao circo ao qual se tornaram.
São as pedras denunciando o preconceito travestido de em favor da família, a exploração dos pobres e a fraude que hoje é em nome de Jesus. Afinal, Jesus disse que, quando o sal perde o sabor, ele se torna um amontoado de lixo e servirá apenas para ser pisado pelos homens.
Ou seja, hoje o sal se tornou monturo e, ao ser pisoteado,reclama de perseguição.
No entanto, os perseguidores é o próprio sistema religioso.
Jesus disse que, "se perseguistes a mim, também perseguirão a vós", visto que a perseguição, virá de religiosos!.
Quem decide viver o Evangelho de Cristo que é amor, simplicidade e transparência, a perseguição é inevitável e consiste em denegrir a imagem de quem vive assim, chamando-o de questionador, libertino, beberrão, rebelde, indemoninhado, impio, mundano e afins.
Essa foi a cruz de Cristo, essa é a nossa cruz.
O mundo que Jesus disse que perseguiria a igreja é o mesmo mundo que o perseguiu, o mundo religioso.
Ora, Jesus não morreu nas mãos de drogados, prostitutas, bandidos, gays,
e nem de ateus, bem pelo contrário, muitos desses o acolheram e o amaram. Jesus morreu por mãos religiosas,
os defensores da moral e do bom costume.
Sim, aqueles que ostentavam santidade e proclamavam a justiça de Deus contra todos os que não andavam de acordo com suas listas de regras comportamentais.
Jesus era perseguido por religiosos,
a "elite santa" da época, mas era amado e acolhido pelos pecadores condenados pela religião.
A palavra "mundo" refere-se ao mundo religioso, ao sistema religioso, a cúpula religiosa, aos líderes religiosos.
Caso contrário, o texto não faria sentido quando diz coisas como: "antes me odiou" (sabemos que, quem odiou Jesus, foram os religiosos).