segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Nossas melhores histórias

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Diante de tempos tão difíceis pelos quais todos temos passado,
como pandemia e eleições,
os desencontros e o distanciamento viraram uma realidade entre nós. 
Mas não acho que isso tenha sido de todo ruim.
Nos isolamos e nos afastamos muitas vezes pra nos preservar,
tanto com relação à nossa saúde física, quanto para mantermos nossa sanidade mental e até espiritual. 
Questão de sobrevivência mesmo. 
E foi assim porque alguns se mostraram tóxicos, intolerantes e agressivos.
E ficar perto de gente assim sempre vai nos fazer mal.
Em qualquer tempo. 
Mas há aqueles com os quais nos identificamos e nos sentimos à vontade, independentemente dos tempos e das circunstâncias.
Com estes podemos falar de qualquer assunto, abrir o coração e a alma, sermos ouvidos e ouvir sem julgamento ou condenações.
Podemos até, pasmem, divergir e, mesmo assim ao final,
se despedir com um abraço. 
Carrego comigo o entendimento de que tudo coopera para o bem daqueles que amam,
tanto a Deus quanto ao próximo.
Então, apesar da angústia do tempo presente, entendo que tudo isso acabou por nos trazer um grande benefício: uma espécie de seleção natural nas nossas relações! 
Sim, agora sabemos quem é quem;
e com isso podemos identificar melhor quem vale e quem não vale a pena manter por perto.
Podemos identificar agora gente que, ao mesmo tempo, nos olha e nos enxerga; que não nos veem somente como alguém a ser vencido com seus argumentos, e saber que é com gente assim que vamos prosseguir "caminhando e cantando e seguindo a canção", porque é com elas que vamos construir nossas melhores histórias.

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