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Porque é que a TV foi essa: caixinha que revolucionou o mundo:?.
Faço a pergunta e as respostas vêm em respostas rápidas.
Ela fez de tudo um espetáculo, fez do longe o mais perto,
promoveu o analfabetismo e o atraso mental.
Criou padrões sociais, convenceu a massa a andarem na moda, e fez dessa massa a perderem a sua essência.
De um modo geral, desnaturou o homem.
E sobretudo miniturizou-o, fazendo de tudo um pormenor, isturado ao quotidiano doméstico.
Ela fez pessoas depressivas a terem o seu mundo mágico, criou uma realidade e fez todos ou poucos se tornarem vítimas dela.
Hoje, você não pensa, você não existe, mas só assistir.
Mesmo um filme ou peça de teatro ou até um espectáculo desportivo perdem a grandeza e metafísica de um largo espaço de uma comunidade humana.
Já um ato religioso é muito diferente ao ar livre ou no interior de uma catedral.
Mas a TV é algo de minúsculo e trivial como o sofá donde a presenciamos.
É no controle remoto que muitos controlam as suas razões e emoções.
Então, diremos assim e em resumo que a TV é um instrumento redutor.
Porque todo o seu EU, já não tem mais existência, toda a sua vida, sua família e amigos não existe, a não ser nessa caixinha receptora.
Porque tudo o que passa por lá chega até nós diminuído e desvalorizado no que lhe é essencial.
Ela influência toda a nossa vida social e sexual.
E a maior razão disso não está nas reduzidas dimensões do ecrã,
mas no fato de: caixa revolucionadora ser um objeto entre os objetos de uma sala.
Mas por sobre todos os males que nos infligiu, ergue-se o da promoção do analfabetismo.
Ser é um ato difícil e olhar o boneco não dá trabalho nenhum.
Ler exige a colaboração da memória, do entendimento e da imaginação.
A TV dispensa tudo. Uma simples frase como: o homem subiu a escada, exige a decifração de cada palavra,
a relação das anteriores até se ler a última e a figuração do seu sentido e imagem correspondente. Mas na TV dá-se tudo de uma vez sem nós termos de trabalhar.
Mas cada nossa faculdade, posta em desuso, chega ao desuso maior que é deixar de existir.
Mas ser homem simplesmente é muito trabalhoso.
E o mais cómodo é ser suíno...
Porque é que a TV foi essa: caixinha que revolucionou o mundo:?.
Faço a pergunta e as respostas vêm em respostas rápidas.
Ela fez de tudo um espetáculo, fez do longe o mais perto,
promoveu o analfabetismo e o atraso mental.
Criou padrões sociais, convenceu a massa a andarem na moda, e fez dessa massa a perderem a sua essência.
De um modo geral, desnaturou o homem.
E sobretudo miniturizou-o, fazendo de tudo um pormenor, isturado ao quotidiano doméstico.
Ela fez pessoas depressivas a terem o seu mundo mágico, criou uma realidade e fez todos ou poucos se tornarem vítimas dela.
Hoje, você não pensa, você não existe, mas só assistir.
Mesmo um filme ou peça de teatro ou até um espectáculo desportivo perdem a grandeza e metafísica de um largo espaço de uma comunidade humana.
Já um ato religioso é muito diferente ao ar livre ou no interior de uma catedral.
Mas a TV é algo de minúsculo e trivial como o sofá donde a presenciamos.
É no controle remoto que muitos controlam as suas razões e emoções.
Então, diremos assim e em resumo que a TV é um instrumento redutor.
Porque todo o seu EU, já não tem mais existência, toda a sua vida, sua família e amigos não existe, a não ser nessa caixinha receptora.
Porque tudo o que passa por lá chega até nós diminuído e desvalorizado no que lhe é essencial.
Ela influência toda a nossa vida social e sexual.
E a maior razão disso não está nas reduzidas dimensões do ecrã,
mas no fato de: caixa revolucionadora ser um objeto entre os objetos de uma sala.
Mas por sobre todos os males que nos infligiu, ergue-se o da promoção do analfabetismo.
Ser é um ato difícil e olhar o boneco não dá trabalho nenhum.
Ler exige a colaboração da memória, do entendimento e da imaginação.
A TV dispensa tudo. Uma simples frase como: o homem subiu a escada, exige a decifração de cada palavra,
a relação das anteriores até se ler a última e a figuração do seu sentido e imagem correspondente. Mas na TV dá-se tudo de uma vez sem nós termos de trabalhar.
Mas cada nossa faculdade, posta em desuso, chega ao desuso maior que é deixar de existir.
Mas ser homem simplesmente é muito trabalhoso.
E o mais cómodo é ser suíno...