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“O que está escrito na Lei?.
Como tu a interpretas?”.
Certa feita, abordado por um doutor da Lei sobre questões doutrinárias.
Jesus deu essa resposta.
Interpretação é tudo, com uma bíblia nas mãos podemos fomentar a vida ou a morte, a paz ou o caos.
Foi assim, em nome de Jesus,
que países foram invadidos,
índios foram mortos,
mulheres foram queimadas e culturas foram destruídas.
Acredite: as maiores atrocidades que o mundo já assistiu; guerras,
torturas, perseguições,
foram patrocinadas para a “glória” de Deus.
Não tenho dúvidas, a religião atrofia a mente e faz leproso o coração.
Quanto mais radicaliza, mais atrai certa parcela do público talibã evangélico obcecado pelo radicalismo fundamentalista, é esse tipo de gente que morre e mata em nome de Jesus, por amor a pátria e para conservação da família.
Desta vez, durante pregação em um culto, o moço disse que, se pudesse, "Deus mataria" e "começava tudo de novo", referindo-se à comunidade.
Não satisfeito, afirmou aos fiéis que "agora estava com eles" e que deveriam "ir para cima".
Ora, isso extrapola todos os limites e o pior de tudo é que seu ensino, cheio de ódio e vingança, vem lambuzado com o glacê de uma teologia construída sobre as piores bases da hermenêutica.
Eu não sei se você sabe, mas o Brasil é o país com mais mortes de pessoas no mundo, e isso se deu, em 2022, pelo 14º ano consecutivo, com 131 assassinatos e outras 20 que tiraram a própria vida em virtude de discriminação e preconceito.
A fala do André “Valentão” que com medo da repercussão do vídeo já inventou uma desculpa põe querosene na alma de gente que virou diabo, “crentes” que buscam uma justificativa para, em nome de Deus, fazer todo tipo de maldade, matar, se preciso for, para exterminar os “infiéis”.
Por mim, face a tanta crueldade e pela ousadia, o moço deveria ser preso,
mas sem contato com outros malfeitores, pois esse tipo de gente contamina os outros, “um pouco de fermento leveda toda a massa”.