quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Poema sobre o renda cidadã

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Quem não gosta de spoiler, por favor, tape os ouvidos porque eu vou contar o final da novela,
que começou como Renda Brasil e agora virou Renda Cidadã.
Essa primeira temporada vai acabar da seguinte maneira:
mais impostos, novos impostos, outros impostos.
Não importa o que digam, não importa o que neguem,
haverá aumento de impostos para financiar o novo programa de assistência social, em substituição ao Bolsa Família. Não foi por acaso que o relator do projeto na Câmara, deputado Márcio Bittar, anunciou que só vai apresentar a proposta oficial “depois das eleições de novembro”.
Isso porque, como se sabe, esse negócio de aumentar impostos não cai bem antes de eleições.
Na verdade, nem depois.
Mas é que, ficando pra depois, o ônus de quem promoveu o tributaço é menor,
já que as eleições seguintes só serão dois anos mais tarde.
E até lá todos os trabalhadores, consumidores e contribuintes já terão esquecido quem foram os mocinhos e os vilões dessa história.
Só os impostos seguirão, para sempre, inesquecíveis!
Daí que, em vez de chamar um tributo de CPMF ou ICMS,
seria interessante chamá-los pelo nome do autor ou criador.
Por exemplo: Imposto Fulano de Tal, Imposto Beltrano da Silva ou Imposto Sicrano de Oliveira.
Sobre tirar dos muito ricos para dar aos muito pobres… 
nem se iluda,
nem se anime!.

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