quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Conquistas da vida

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Como se sabe, a ninguém é dado o direto de não cumprir a lei a pretexto de não concordar com a lei;
ninguém pode matar ninguém só porque não concorda com o Código Penal ou com o Quinto Mandamento.
Cerca de 75 por cento dos brasileiros pretendem tomar a vacina assim que as doses estiverem disponíveis.
No Rio, os que querem se vacinar logo são 77 por cento.
Em São Paulo, eles aumentam para 79 por cento.
E em Belo Horizonte, sobem ainda mais para 81 por cento.
Esses números são parecidos com números dos Estados Unidos, Europa e Ásia, comprovando que quase todo mundo consegue entender o óbvio: havendo uma vacina cientificamente testada e aprovada pelos órgãos e autoridades competentes,
ela pode e deve ser disponibilizada para imunização em massa, como manda a lei.
Deixo claro que eu não faço juízo ou julgamento sobre a obrigatoriedade da vacinação.
Segundo a pesquisa, mais de 70 por cento dos brasileiros acham que ela tem que ser obrigatória.
No meu modesto entendimento, a vacina e a vacinação são conquistas civilizatórias,
conquistas da humanidade,
conquistas como a descoberta do fogo ou a invenção da roda.
Enfim, conquistas de quem, apesar de tudo, celebra a vida.
Mas, por uma questão de piedade e misericórdia, também entendo  e respeito  aqueles que preferem a morte.

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