.
Nesta era em que tudo é fabricado, em que nada é natural, em que nada é puro; em que os primeiros beijos se trocam por redes sociais, se fala por Whatsapp e os ditos encontros românticos acontecem no cinema, entre um balde de pipocas e um copo de coca-cola, nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa; deixa-me falar-te de um Jardim secreto da minha alma onde colho buquês de estrelas amarrados por brilhantes raios de luar.
Deixa-me falar-te de um poema de amor.
Um poema que eu quero voltar a escrever sem reticencias, sem pontos de interrogação.
Apenas com letras do alfabeto do coração, com caneta de tinta incolor que carece de brilho, de relevo dizendo que todos nós temos um jardim secreto em nossa existência.
Às vezes colhemos rosas e às vezes espinhos.
Deixa-me falar-te do jardim secreto de pessoas que têm o controle de seus sentimentos e ao relacionar-se afetivamente com alguém; permite que o outro adentre e ocupe certos espaços em seu coração e em sua vida.
Deixa-me falar-te de pessoas que só teremos acesso em seus corações quando conseguimos um martelo e um torno.
Deixa-me falar-te de pessoas que pode nos guia por um caminho aonde existe ternura no ar, onde tudo que quisemos ou precisamos sempre vai ficar milhões de quilômetros de distância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário