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Jesus disse “Pelos frutos os conhecereis”.
Algumas pessoas pensam que esses frutos são os “Frutos da Igreja”.
Ir na vigília de oração,
participar do culto de doutrina,
tomar a ceia,
ler a Palavra,
fazer evangelismo,
jejuar,
ir na escola bíblica,
ou seja, os frutos acabam se resumindo a uma agenda eclesiástica,
são frutos bichados!.
Quem dá esse tipo de “fruto”, adequa-se as regras comportamentais e fica em dia com a medição do “trabalho na obra”, é um sistema de organização do sagrado, nada pode produzir senão engano e tristeza.
Por isso vemos tanta gente que já leu a bíblia inteira, mas nada entendeu sobre a mensagem, ou os que fazem orações irretocáveis, com retórica e eloquência, mas sem ter experimentado a graça e a misericórdia como expressão do amor que vaza do coração.
Fruto, no Evangelho, não é fazer,
é ser, pois o bem aventurado é aquele que é!.
Sim, fruto é paz, alegria, mansidão, generosidade, solidariedade,
fruto é chorar pelas dores da Terra,
é afeiçoar-se dos excluídos,
é vencer preconceitos, é perceber-se como gente do bem, da verdade e da justiça.
O mais, digo com tristeza, é apenas a performance da religião sendo exibida no teatro do templo, a nudez da figueira recoberta de folhas, flagrada em plena performance, mas esvaziada dos frutos da vida.