quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Como escolher o seu candidato

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Seu/sua candidato/a tem um projeto de vida autônomo?.
Pode ser um grande empresário ou um organizador de grupos de catadores de papel;
pode ser cortadora de cana ou professora: ele ou ela existem antes da disputa?.
Sendo de esquerda, direita ou de centro:  tem solidariedade com as pessoas?.
Em itens fundamentais, como a luta contra o racismo ou o combate  à violência sobre as mulheres, já se manifestou claramente, sem enganação? Muito antes das eleições, ele ou ela já diziam que estas coisas são inaceitáveis?.
A pessoa pode ser culta ou pouco estudada,
mas deve ter educação como prioridade. Educação vai do incentivo à leitura a evitar que se roube merenda escolar. 
Um item a ponderar: existem processos julgados de corrupção contra ela ou ele?.  
Há dezenas de outras coisas, comecei por estas cinco.
As pessoas que você eleger como vereadoras ou para o  Executivo municipal,
são a sua responsabilidade.
Comecei a ler projetos e programas para escolher quem terá meu voto.
A primeira tarde de exames de propostas já indicou quem eu NÃO elegeria.
Falta o mais difícil.

A vacina e a vacinação

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Não vou tratar aqui de defender a obrigatoriedade da vacina e da vacinação,
e sim de alertar para o perigo real e imediato da politização desses temas muito caros à saúde pública.
De tal modo que, no ano que vem e nos próximos, além de COVID, corremos riscos de epidemias de sarampo, rubéola, coqueluche, poliomielite e outras doenças já erradicadas.
Essa é a convicção de médicos, biólogos, imunologistas e epidemiologistas,
todos preocupados com o debate sobre a vacina e a vacinação.
Trata-se de um debate político e ideológico que,
segundo profissionais e especialistas,
vai ameaçar vidas, pessoas, seres humanos.
Ninguém morre quando alguém insiste que a Terra é plana ou que o homem nunca pisou na Lua.
Mas, quando a negação avança contra a vacina e a vacinação,
aí o que se tem é a tentativa de erradicar conquistas civilizatórias, em vez de erradicar doenças letais.
A vacina e a vacinação são assuntos de interesse público, acima do interesse próprio; assuntos já consagrados há mais de 100 anos,
numa época em que a Ciência venceu a ignorância, e a responsabilidade social venceu a individualidade e o egoísmo.
Meu ponto é que, se o nível de qualidade da vacina for tecnicamente comprovado e aprovado, não se pode dizer “não” à vacinação, da mesma forma que não se pode dizer “não” ao respeito às leis, incluindo aquelas com as quais nós não concordamos.
Repare que ninguém pode matar ninguém alegando discordar do Código Penal ou do Quinto Mandamento da Igreja Católica.
Assim como ninguém pode matar ninguém alegando que a vontade individual está acima de tudo, de todos e de Deus.
Apelar para essa vontade individual é apelar a um nível de maturidade que nós, no Brasil, infelizmente, ainda não temos!.

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