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Na pandemia, o mundo descobriu que era dependente da China em equipamentos de proteção individual.
Agora na invasão à Ucrânia,
a Europa constatou que é dependente de petróleo e de gás da Rússia.
E o Brasil lembrou o quanto é dependente de fertilizante.
Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden já sinalizou que aprendeu a lição.
Segundo ele, precisamos reinventar hábitos, costumes e necessidades, especialmente as que nos tornam dependentes.
Biden fala em menos carros,
menos combustíveis,
menos explorações ambientais e menos agressões e desperdícios climáticos.
Enquanto isso não é possível,
cabe a gente experimentar mudanças de estilo, de cultura e de consumo coisas que não nos façam reféns de imprevistos, inimigos ou perigos.
Quem sabe, experimentar a simplicidade voluntária,
que nunca deveria ter saído de moda.
A ideia de viver feliz com menos não é nova, mas continua sendo estimulante e revigorante. Principalmente, quando se sabe que, mais cedo ou mais tarde,
o caos e o colapso sempre vão empurrar a economia para o capítulo da escassez.
Sem se dar conta, a humanidade e a economia não têm hoje soluções para um mundo, por exemplo,
sem água, sem chuva, sem árvores, sem florestas e sem fontes renováveis.
Para melhor gestão dos negócios e do futuro, a humanidade e a economia precisam se reconciliar.
A humanidade precisa de um ‘novo normal’ também na economia.