sábado, 4 de setembro de 2010

Jardim de Cáctus


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Eu estou sobrando,
nesse jardim,
eu sou um resto,
de qualquer pessoa,
sentindo raiva,
de si mesmo,
eu nem sei mais,
o que o amor,
me produz,
fico assobiando,
sem saber o,
que é bom e ruim,
fico relembrando,
dos bons tempos,
na serenidade,
da bonança,
que o mar me sucedeu,
na tranquilidade,
de uma tempestade longa,
eu vivo no clima diferente,
mas nem por isso,
eu sou exigente,
tudo que eu sinto,
é o quer eu deixei,
de sentir,
dou espaço ao prazer da vida,
e ao ódio à ignorância e,
estupidez dos que,
dizem ser os melhores,
tranco da facilidade,
da mudança dos hábitos,
não fui conciso,
pois quero incongruência,
na realidade,
das coisas concreta,
fiz uns coloridos que,
me faz distrair,
a atenção enquanto,
fico em tal posição horizontal,
com a minha e única e pobre visão,
não quero mais comentar,
nada mais sobre planos,
estou cansado,
sem mais comentários,
sobre há arrogância,
e a sordícia,
quer todos tem,
só nos resta sabe,
o que plantamos,
no nosso jardim,
para colher frutos,
decentes e indecentes,
dependente da nossa,
firmeza de vontade.

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