domingo, 4 de abril de 2021

Resenha do filme: invencível

.




Esporte e guerra são completamente diferentes um do outro.
Pois no esporte, não importa quem perde.
Todos ganham quando se tem união esportiva.
Entretanto na guerra, não importa quem ganha.
Todos perdem pelo fato de esquecemos o valor que a vida tem.
No filme, Louis Zamperini é a prova de que isso é verdade.
Após viver uma vida repleta de acontecimentos extraordinários,
merecia uma boa película de celulóide, disposta em rolo para registrar sua história.
Na história, acompanhamos a vida de Zamperini  ao longo de quatro grandes momentos.
A infância rebelde,
quando roubava em troca de bebida alcoólica;
a vida de atleta olímpico, quando correu nas Olimpíadas de Berlim em 1936;
o período em que naufragou durante a 2ª Guerra Mundial e permaneceu 47 dias à deriva em um bote;
e o período em que foi prisioneiro de guerra dos japoneses, após ser encontrado por um navio de militares.
Por si só, a história de Zamperini já é grandiosa e riquíssima de aprendizados e superações infinitas.
“Invencível” não é um filme sobre guerra, mas sobre a resistência e coragem de um homem que aprendeu, através do esporte, a não desistir jamais.
Enfrentou os perigos da natureza, a fúria do mar, a desidratação, a perda do seu amigo de guerra, as torturas físicas e psicológicas.
Se tivesse menos detalhes da trajetória desse protagonista, e mais força nas questões que o fazem ser realmente forte diante das adversidades,
talvez o longa fosse ainda mais intenso.
Mesmo assim, a história de Louis Zamperini precisava chegar aos cinemas, e é muito bom que tenha sido pelas mãos de Angelina Jolie.
Esse herói me ensinou ou nos ensinou que a verdadeira vingança, na guerra, é passar pela guerra e sobreviver.
É um filme que deve ser visto outras vezes, pois sempre terá algum outro ensinamento como o perdão.
Essa parte é importa lembra nos momentos finais do filme.
Resiliência, coragem e fé são as virtudes que precisamos ter para sermos invencíveis.

Postagens mais lidas