sexta-feira, 27 de março de 2020

Caixão da FEMA

.


Vi o fim do fascismo.
Foi bom.
Vejo o fim do comunismo.
É bom.
E vi durante toda a vida como um e outro foram úteis para o ódio se cumprir.
Mas finda a utilidade desses pretextos,
que outro pretexto vai ser?.
Curamos os efeitos da doença, guardamos a doença para outra vez.
É a reserva maior do homem,
essa, a do mal, há o que lhe é inevitável,
mas não lhe basta.
Cataclismos, traições do irmão corpo.
Não chega.
E a própria morte, que é a sua fatalidade,
ele não a desperdiça e aproveita-a para ir matando mais cedo.
Como a um animal do seu sustento.
O homem.
Que enormidade.
Que fatalidade.
Que agressividade.
E, quantos de nós se encontra nessas perguntas sem resposta!.
Quantas vezes terá que ser fazer um holocausto?.
Quantas vezes terá que aniquilar novas vidas e que vidas?.
Quantas vezes terá que ser fazer um genocídio?.
Quantas vezes terá que vitimimizar pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc?.
Quantas vezes terá que ser fazer um vírus para enterrarem milhões de pessoas, organizarem mortes, fazerem guerras, lançarem armas químicas ou nucleares, mísseis  hipersônicos  e todos os tipos de arma de destruição em massa?.
Enquanto se pensa na resposta, os caixões da FEMA, estão nos esperando.

Postagens mais lidas