sábado, 9 de outubro de 2010

S.O.S amor


.


Preciso usar esse sinal,
numa situação de emergência,
de um individuo ferido,
esperando o amor como a única solução.


Preciso encontra um amor,
que me cure da ferida,
que a solidão me fez,
ao longo desse meu tempo.


Estou andando numa névoa densa,
que rasteira junto dos meus passos,
na hora do ocultamento da luz,
diante dessa imensidão.


Estou caminhando nas estradas,
vendo as concentrações de estrelas,
esperando clarear talvez o dia,
para o envio do socorro chegar.


Preciso de algum amor,
para fazer o que tem de ser,
para ser útil e inevitável,
naquilo que é necessário.


Preciso de algum amor,
para me fazer feliz,
naquilo que é absolutamente necessário,
sem obrigação por não tiver vontade.


A cada segundo de cada minuto
e de cada hora me sinto um bicho abandonado,
esperando rever a nebulosidade por falta de precisão,
no obscuro da minha face.


Enquanto eu não tiver um amor,
esse espaço é destinado,
a minha ignorância que,
eu tenho sobre essas pessoas desalmadas.

O grande inverno da Rússia


.

Hoje escuto o barulho,

produzida pelas ondas,
numa grande agitação,
e numa aglomeração de pessoas.


Percorri o lugar em que, em que lugar?

estou perdido com uma multidão desarmada,

o inverno logo chegou trazendo o degelo,
e o brilho esfuziante da primavera.



Do outro canto da cidade,

vir matérias de guerra,
armas do exercito escondidas,

de jornais e revistas.



Mostrei minha arte,

articulada pelas palavras,

de quem proferira com clareza,

o que se encontra escrito.
.


Estava com muita saudade,

da neve e do frio,

foi a primeira vez que eu me,
sentir em casa, sem esta em casa.


Como eu queria brincar feito criança,

como eu queria chora como um adulto,
como eu queria mergulha nos meus sentidos,

e entender que só a verdade me libertar.


Queria fazer as coisas que gostaria de ver,
não pela ausência do que desejo,

mais por não existir o certo,
para eu pode me preocupa.

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