sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

cataclisma


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Seja no marasmo dos dias,
ou no cataclisma de teus olhos,
me encontro preso,
nas curvas que desejo.
Á paixão que me implore,
ao fascínio da tua aura,
à necessidade de me completar
sem tua presença.
Estou resignado,
ao meu destino condenado,
mas inflamado pela esperança
que molda meu ser.
Sou mais que sombra,
que esconde os sonhos,
ou fantasma,
que vaga em tuas lembranças.
Sou homem,
que não se contenta,
com a terra,
e busca tocar a lua,
que te vê,
como deusa coroada
mesmo que,
teus instintos de mulher,
sejam saciados,
por outro corpo.
Apenas fecharei meu peito,
deixando que o tempo,
faça o que deve ser feito.
Agora é tarde,
pra ancorar em qualquer porto,
pois descerei o rio do amor,
por toda a vida.

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