quinta-feira, 15 de junho de 2023

O evangelho é transubstanciação do amor

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Antes de ser uma bênção,
o evangelho é compromisso com os valores do reino de Deus e com a justiça.
Antes de ser promessa de tempos melhores, o evangelho é chamado ao perigo.
Antes de ser apelo à satisfação individual, o evangelho transborda a ideia imediatista de comer e beber.
Antes de ser descanso, o evangelho expõe a perseguição.
A partir da boa notícia, e evangelho faz nascer um compromisso.
A partir da percepção de uma redenção o evangelho vem com um mandado.
A partir da adoção na família celestial, brota uma responsabilidade com  mundo.
Davi amou Jônatas e traduziu seu amor em lealdade.
Rute amou Noemi e traduziu seu amor em fidelidade.
Eliseu amou Elias e traduziu seu amor em compromisso.
Maria amou Jesus e concretizou seu amor em perfume.
Timóteo amou Paulo e foi seu companheiro e consolidou seu amor até o fim.
O evangelho é celebração e mudança de uma substância noutra.
O evangelho é transubstanciação do amor.
O evangelho é para ser vivido e não para ser pregado.
Sem amor, a mais eloquente pregação soa como o badalo de um sino.
Sem amor a mais pura fé não passa de magia. 
Sem amor juras de paixão se repetem feito palavras sequenciadas,mas sem sentido.
“Filhinhos, amemo-nos uns aos outros…”

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