quinta-feira, 28 de abril de 2011

Enfermo de amor



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Fui um cão sem dono,
Derramando meu nome,
Nas esquinas do Sertão,
Regozijando e não me alegrando,
O que tende ser.
Hoje apenas sou bicho,
Lá do cio,
Tendo a fonte do prazer,
Para lembrar desse amor,
Mais que de mim.
Atingir a situação,
Almejada quem é,
Apenas ter você,
Na palma da mão,
Para ser o que for,
O que tende ser,
Pois por que razão seria eu,
Como a que seria os teus ex-companheiros?
Assevero que estou enfermo de amor,
Por esse amor ser suficientemente,
Para eu cair doente,
Aponto de você cuida desse enfermo.
Me tornei enfermo,
De amor por você,
Existindo uma cama destinada,
A enfermo com eu.
Me adoeci demais,
Por observa-lá,
Cozinhando canja e canjica,
Da sua melhor forma.
Estou andando agora,
Sempre doente,
Com a falta de saúde,
Por causa desse amor,
Gentil e agradável.
Me sinto débil,
Pela sua clara presença,
Debruçada sobre o sofá,
Para assistir Tom e Jerrey.
Quero reunir nossa tribo,
Para fazer o que for,
Antes que desfaleço de amor,
Por você em Ribeirão.
Quero finalmente,
A tua face,
Para olhar face á face,
O que tende ver,
Consolidando que o amor,
Não precisa razão.
Quero teu amor,
Singelo e feliz,
Não preocupando-se,
Com nossa razão,
Pois a razão não,
É dona do destino.

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