sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Esperança S/A

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Luta contra o racismo, defesa da democracia,
combate ao desmatamento,
preservação das florestas e do meio ambiente em geral.
São temas que, cada vez mais,
detêm a atenção e o interesse de bancos e empresas nacionais,
internacionais ou multinacionais.
Grupos poderosos em busca de soluções amigáveis,
responsáveis e sustentáveis para questões socialmente sensíveis.
Finalmente, racismo, democracia e desmatamento são agora assuntos estratégicos;
assuntos pautados por questões de marketing,
oportunidade e sobrevivência do negócio ou do mercado principalmente do ponto de vista de ganhos de imagem e de custos financeiros.
Mas, cabe admitir, são assuntos motivados também por questões de humanidade e sustentabilidade.
O peso de cada uma das questões de mercado é menos importante do que o peso de todas as corporações decididas a se envolver nas questões de cidadania, dignidade e respeito à vida.
Tudo isso é bom porque, mais do que nunca,
o Brasil e o mundo precisam de pessoas que se interessam por pessoas;
pessoas que se interessam pelos problemas dos outros, pelos sofrimentos dos outros.
E não de pessoas, físicas ou jurídicas, que só se interessam pelos seus próprios interesses.
Foi nesse contexto que o Itaú,
o Bradesco e o Santander formaram o Conselho Consultivo da Amazônia.
A iniciativa contou com o empenho pessoal e profissional dos presidente dos bancos, Cândido Bracher, Octavio de Lazari e Sergio Rial.
Com esse empenho, a sinalização que eles dão é de ações profundas,
capazes de envolver todas as áreas e expertises das instituições que comandam.
Não há como duvidar das intenções de grupos financeiros ou econômicos, quando seus principais executivos propõem as agendas, assumem as metas e dão as caras.
Trata-se de coibir o desmatamento, tirando crédito de fazendas, produtores ou frigoríficos envolvidos.
Preservar a Amazônia, como diferencial competitivo de qualidade de vida e, claro, vantagem de negócios.
Desencorajar iniciativas, que vêm atrapalhando o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.
Enfim, em geral, defender o meio ambiente, do ponto de vista do comportamento ou do compromisso ético.
A ideia central, de acordo com os três banqueiros, é cortar o crédito de quem promove irregularidades indiscriminadas. E, ao mesmo tempo, estimular o crédito das cadeias produtivas da bioeconomia.
Bracher, do Itaú; Lazari, do Bradesco; e Rial, do Santander, entendem que o sistema financeiro está no que eles chamam de "epicentro” dessas cadeias bioeconômicas.
De fato, não há mais espaço para empresas ambientalmente insustentáveis e socialmente irresponsáveis.
Não por acaso, em outros segmentos econômicos, esses também são os desafios que inspiram os movimentos Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) e Stop Hate for Profit (Parem de Lucrar com o Ódio).
Nesses casos, as mensagens das duas campanhas convergem para o entendimento de que “não há lugar para o ódio e o racismo no mundo e nas mídias sociais”.
O movimento “Parem de Lucrar com o Ódio” descobriu o melhor caminho para desencorajar os conteúdos racistas, violentos e antidemocráticos disseminados pelas redes sociais.
E incentivou grandes companhias globais a suspender seus anúncios nessas plataformas.
Mereceram aplausos as adesões de gigantes como Microsoft, Coca-Cola, Pepsi, Starbucks, Hershey, Unilever, Levi’s, Ford, Honda, Wolkswagen, Adidas, Puma e muitas outras.
Logo no primeiro momento, em meados deste ano, empresas ou marcas suspenderam suas publicidades nesses canais digitais.
Mostraram que é possível somar forças e unir diferenças contra ameaças discriminatórias e riscos autoritários.
Já o movimento “Vidas Negras Importam”, mais específico contra o racismo, veio nos lembrar que…
A ninguém é dado o poder de decidir quem deve viver e quem deve morrer… com base na cor da pele, dos olhos,
dos cabelos, enfim, dos códigos genéticos;
também a ninguém é dado o poder de sufocar a vida e os sonhos de ninguém… com base na etnia, na língua, na origem, na história ou na geografia.
Não basta mais gritar que “vidas negras importam”.
Empresas começam provar que “vidas negras importam também” no RH,
nos processos seletivos,
nas carreiras profissionais,
nos cargos de chefia.
E antes, ainda, nas salas de aula, nas artes,
no teatro,
no cinema,
na cultura e na ciência em geral.
Tudo isso sem que se trate de exceções, superações ou sobreviventes.
A Esperança Sociedade Anônima, a Esperança S/A, tende a ser uma empresa muito melhor para se trabalhar e para se viver,
com lucros e ganhos para toda a humanidade!.

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