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Não nos deve surpreender que,
a maior parte das vezes,
os imbecis triunfem mais no mundo do que os grandes talentos.
Não nos deve surpreender que os mentecaptos subsistam mais no mundo do que os grandes intelectuais.
Eles são a maioria, eles são aquelas que ou quem é mentalmente desordenado; que ou quem perdeu o juízo, o uso da razão; alienado, louco.
Eles são aqueles que ou quem é destituído de inteligência, de bom senso; tolo, néscio, idiota.
Estamos em um mundo cheio de escassezes de capacidade intelectual.
Estamos vendo eles perdurarem, remanescerem, sustentarem constantemente.
Enquanto estes têm por vezes de lutar contra si próprios e,
como se isso não bastasse,
contra todos os medíocres que detestam toda e qualquer forma de superioridade,
o imbecil, onde quer que vá,
encontra-se entre os seus pares,
entre companheiros e irmãos e é,
por espírito de corpo instintivo,
ajudado e protegido.
O estúpido só profere pensamentos vulgares de forma comum, pelo que é imediatamente entendido e aprovado por todos, ao passo que o génio tem o vício terível de se contrapor às opiniões dominantes e querer subverter, juntamente com o pensamento,
a vida da maioria dos outros.
Isto explica por que as obras escritas e realizadas pelos imbecis são tão abundante e solicitamente louvadas - os juízes são, quase na totalidade, do mesmo nível e dos mesmos gostos,
pelo que aprovam com entusiasmo as ideias e paixões medíocres, expressas por alguém um pouco menos medíocre do que eles.
Este favor quase universal que acolhe os frutos da imbecilidade instruída e temerária aumenta a sua já copiosa felicidade.
A obra do grande, ao invés, só pode ser entendida e admirada pelos seus pares, que são, em todas as gerações,
muito poucos, e apenas com o tempo esses poucos conseguem impô-la à apreciação idiota e ovina da maioria.
A maior vitória dos néscios consiste em obrigar, com certa frequência,
os sábios a atuar e falar deles,
quer para levar uma vida mais calma, quer para a salvar nos dias da epidemia aguda da loucura universal.
Não nos deve surpreender que,
a maior parte das vezes,
os imbecis triunfem mais no mundo do que os grandes talentos.
Não nos deve surpreender que os mentecaptos subsistam mais no mundo do que os grandes intelectuais.
Eles são a maioria, eles são aquelas que ou quem é mentalmente desordenado; que ou quem perdeu o juízo, o uso da razão; alienado, louco.
Eles são aqueles que ou quem é destituído de inteligência, de bom senso; tolo, néscio, idiota.
Estamos em um mundo cheio de escassezes de capacidade intelectual.
Estamos vendo eles perdurarem, remanescerem, sustentarem constantemente.
Enquanto estes têm por vezes de lutar contra si próprios e,
como se isso não bastasse,
contra todos os medíocres que detestam toda e qualquer forma de superioridade,
o imbecil, onde quer que vá,
encontra-se entre os seus pares,
entre companheiros e irmãos e é,
por espírito de corpo instintivo,
ajudado e protegido.
O estúpido só profere pensamentos vulgares de forma comum, pelo que é imediatamente entendido e aprovado por todos, ao passo que o génio tem o vício terível de se contrapor às opiniões dominantes e querer subverter, juntamente com o pensamento,
a vida da maioria dos outros.
Isto explica por que as obras escritas e realizadas pelos imbecis são tão abundante e solicitamente louvadas - os juízes são, quase na totalidade, do mesmo nível e dos mesmos gostos,
pelo que aprovam com entusiasmo as ideias e paixões medíocres, expressas por alguém um pouco menos medíocre do que eles.
Este favor quase universal que acolhe os frutos da imbecilidade instruída e temerária aumenta a sua já copiosa felicidade.
A obra do grande, ao invés, só pode ser entendida e admirada pelos seus pares, que são, em todas as gerações,
muito poucos, e apenas com o tempo esses poucos conseguem impô-la à apreciação idiota e ovina da maioria.
A maior vitória dos néscios consiste em obrigar, com certa frequência,
os sábios a atuar e falar deles,
quer para levar uma vida mais calma, quer para a salvar nos dias da epidemia aguda da loucura universal.
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