terça-feira, 24 de agosto de 2010

Poema para acampamento


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Tudo que eu sei,
eu nada sei,
quando eu estou,
jovem eu tenho ânsia,
que nunca passam,
quando eu estou velho,
eu fico lembrando,
coisas que nunca aconteceram,
talvez eu vir o,
meu rosto coberto,
de nuvens,
levadas no vento,
que eu não via,
a caminhos certos,
e outros tortos,
desde cedo eu já,
via um certo confronto,
a vida avançar,
em uma outra direção,
contraria do que,
pensamos entre nós,
sei que não tem,
nada a ver,
nos mantém viva,
a velha esperança,
mais as minhas,
lembranças vem,
da forma de unguento,
pro meus sentimentos,
diários do contrario,
que tivemos no coração,
a chuva deixa as,
pessoas muito mansa,
e ainda eu tenho,
tempo para viver,
sem o carinho,
dessas pequenas-grandes coisas,
que fazemos nossos dias,
de todos os dias,
sem querer,
ainda que involuntariamente,
eu me emocione,
por não ter nada a disse,
eu dou um tempo,
de espaço que temos,
para não existir,
do tempo que,
eu ainda tenho.

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