segunda-feira, 14 de abril de 2025

Poema sobre a duração das leis

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A lei e os profetas vigoraram até João.
A partir dele, é o Evangelho do Reino, é as boas-novas que deve ser pregado, anunciado, propagado, ratificado.
É a partir dele que precisamos deixar o velho testamento que significa velha aliança, e viver o novo testamento que significa, nova aliança. 
Pois a nossa vida religiosa  evangélica, é uma vida vétero testamentária.
Nós buscamos a unção de Elias, a unção de Moisés, o poder de Josué, a força de Sansão.
Nós queremos às marcas e o poder da cobertura espiritual de Davi, e a espada de Josué, o cajado de Moisés.
E temos espada, e temos arca, e temos talhas, e temos as águas do rio Jordão, e temos os nossos símbolos, e temos as nossas túnicas, 
e nós temos a nossa mesuzá e temos muitas outras coisas.
Um monte de badulaques um altar cheio de bugigangas espirituais que nos trazem poder e unção.
O poder do pedaço da capa de Elias, a arca simbolizando a imagem de Deus. 
É como se nós pegassemos os objetos e ficássemos esfregando na cabeça pra receber poder como se Jesus não existisse. 
Você não precisa concordar com o que eu escrevo, mas você precisa concordar com essa palavra, porque nela está a nossa vida.
Roma tinha um império, o templo tinha Anás e Caifás, mas a palavra estava no deserto com João. 
João Batista no deserto pregava a palavra e fazia o batismo pelo arrependimento dos pecados.
Os líderes religiosos odiavam João por isso ele andava no espírito de Elias.
Ele batia de frente contra o sistema das ofertas, o sistema dos sacrifícios, o câmbio que acontecia no templo, o movimento milionário que os Saduceus que era uma aristocracia porque tinham a permissão de Roma da exploração do povo.
João Batista era um sinal da transição do reino de Israel terreno, territorial, nacional, humano para um Reino de Deus que era algo muito diferente do que eles estavam imaginando. 
Ele batizava às pessoas para o arrependimento dos pecados e dizia: ' arrependei-vos porque está próximo o Reino dos céus '. ( É outro Reino é outra coisa).
Quando Lucas escreveu pra Teófilo, e diz que fez uma detalhada investigação, é porque cada detalhe da construção desta cena para quem não era Judeu como nós que somos gentios e olhamos o cristianismo e o judaísmo do antigo testamento e os dois estão na mesma bíblia pra nós hoje, para Teófilo não tinha a bíblia, mas ele via às duas cenas.
E Lucas estava querendo dizer pra ele, que isso aqui existiu, os profetas do antigo testamento estão dizendo que isso vai acabar, que isso aqui tem prazo de validade, tem um porquê, tem uma missão a cumprir e depois que for cumprida acabará. 
Até João valeu às leis e os profetas, depois é o Reino de Deus.
As práticas ritualística, as leis cerimônias e a lógica de comando e controle se desfez.
João Batista descreve Lucas, ele é um sinal evidente da voz que clama no deserto e que está fazendo uma virada de época, uma transição do pensamento religioso da espiritualidade estava acontecendo. 
A agonizante religião do antigo testamento estava morrendo e o reino de Deus viria com o Messias.
João era um sinal do profeta Isaías para um povo que esperava um outro reino e um Messias.
Um rei da descendência de Davi, que seria justo e traria um reino eterno, ele só não sabia que esse Rei era eterno, e que esse reino não era humano e que esse descendente não era como um homem natural que eles esperavam.
O antigo testamento tetisfica que Jesus é o filho de Deus, que a imagem de Deus não seria mas a arca da aliança, mas o próprio Jesus.
João Batista é o sinal e o prenúncio desse novo reino, uma outra lógica estava chegando.
Até João a lógica dos profetas e da lei vigoraram, mas a partir dele, o reino de Deus começava a ser pregado, a ser propalado.
Nós precisamos voltar pro Evangelho de Cristo, nós precisamos voltar ao Evangelho da Graça.
Você precisa voltar ao Evangelho. 

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