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No Velho Testamento, o sacerdote tinha tantos paramentos em suas vestes que ficava difícil fazer outra coisa que não o ofício do sagrado.
Era algo para o diferenciar dos demais, para impor respeito e admiração,
para destacar e sublinhar seu ofício.
Mas no sacerdócio de Jesus,
segundo a ordem de Melquizedeque,
a pompa foi deixada de lado,
as vestes extasiantes e os adornos foram trocados pela simplicidade,
pela humildade e pelo serviço,
não tinha como identificar Jesus em meio a um ajuntamento de pessoas, por isso Judas o beijou para que os soldados pudessem prendê-lo.
Sim, o requinte de Jesus era amar,
sua sofisticação estava em seus gestos, no acolhimento do caído, no abraço do leproso, no perdão da prostituta,
ele não era homem de cerimônias,
não tinha a empáfia de Herodes nem as vestes de Caifás, vestia-se de justiça e misericórdia.
Deus é escandaloso,
ele choca pela forma de nos mostrar que o que importa não aparece,
está no armário do coração,
e é nessa dimensão onde somos visitados pelo Espírito, para que nossas motivações possam ser provadas.
Creia: quanto mais alguém é de Deus, mas se humilhará, quanto mais tiver comunhão com Deus, mais desejará não estar em evidência, quanto mais se alimentar do Evangelho,
mais dirá “Convém que ele cresça e que eu diminua”.
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