domingo, 30 de agosto de 2020

Wakanda para sempre

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Olhem pra eles como de fato são.
Olhem as suas potencialidades e os seus valores.
Olhem o tanto que podem contribuir com a humanidade.
Deixem de associar pretos a uma subclassificação, um patamar inferior de ser humano.
Deixem de agregar melanina a uma subdivisão de uma classificação de risco.
Eu queria que às crianças de pele preta não ser envergonhem dos seus cabelos, dos seus traços, da sua cor.
Que elas jamais sejam mascaradas, encobertas ou modificadas. 
Eu queria que às meninas de pele preta não precisassem alisar os seus cabelos para serem aceitam na sociedade.
Eu queria que os meninos de pele preta não precisassem se enquadrarem no limitador e preconceituoso conceito que classificam a partir do tamanho do órgão genital masculino externo.
Eu queria que todos nós tivéssemos espaços e possibilidades.
Eu queria que todos nós tivéssemos dignidade de ter nossa família respeitada .
Eu queria que todos nós pudesse ser um astronauta, um neurocirurgião, um artista plástico, um agrônomo ou um piloto de avião.
Eu queria acreditar que um dia vamos sair do estereótipo do ladrão, bandido, traficante, ou da mulata brasileira, como se fosse exportação.
Eles não querem ser alvos de tiros recreativos de brancos atrás ou não de uma farda.
Brancos de mentes negras e pretas, olhem o tudo ao seu redor, desde a Muralha da China aos 639 diamantes da coroa de Dom Pedro II.
Olhem às pirâmides do Egito, olhem o Coliseu Romano, olhem os Arcos da Lapa, olhem os Jardins da Babilônia.
Olhem para eles como gente porque é isso que a gente é.
E vou te afirmar, eles são gente demais.
Eles são Wakanda para sempre, eles são
Chadwick Boseman, o Pantera Negra que infelizmente morreu vítima de um câncer.
Mas que felizmente venceu o maior câncer chamado: preconceito racial.
Ele trouxe a história à vida ao interpretar muitos homens negros proeminentes, como você que vai ler esse texto em breve.
Uma alma gentil e talentosa.
Um verdadeiro super-herói que carregou  consigo os nossos ancestrais.
Um homem que venceu os vilões da verdadeira Marvel chamado: desigualdade social

sábado, 29 de agosto de 2020

Poema sobre o consumismo

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A nossa vida é influenciada em grande medida pelos jornais.
Os jornais exerce um papel que vai além da simples tarefa de informar. 
Ele seleciona e produz um limitado número de notícias dentre uma infinitude de assuntos disponíveis no cotidiano.
O reduzido cardápio é construído e exposto pela mídia como essencial para o interesse e o debate público,
e assim se incorpora à agenda de discussões das pessoas, mesmo que não seja prioridade, muitas vezes,
para quem o consome.
Os recursos, os métodos e as estratégias utilizados para sensibilizar,
estabelecer diálogos, fixar mensagens, criar consensos e até modismos foram estudados no jornalismo conhecido como Teoria do Agendamento.
A publicidade é feita unicamente no interesse dos produtores e nunca dos consumidores.
Por exemplo, convenceu-se o público de que o pão branco é superior ao pão escuro.
A farinha, cada vez mais finamente peneirada, foi privada dos seus princípios mais úteis.
Mas conserva-se melhor e o pão faz-se mais facilmente.
Os moleiros e os padeiros ganham mais dinheiro.
Os consumidores comem, sem o saber, um produto inferior.
E em todos os países em que o pão é a parte principal da alimentação, as populações degeneram.
Por conseguinte, a mídia tende a reproduzir a ideologia do sistema dominante, sendo um contra-poder ou poder a serviço dos interesses e perspectivas das elites políticas,
a fim de sustentar determinada visão de mundo.
Gastam-se enormes quantias na publicidade comercial.
Assim, imensos produtos alimentares e farmacêuticos inúteis, e muitas vezes prejudiciais, tornaram-se uma necessidade para os homens civilizados.
Deste modo, a avidez dos indivíduos suficientemente hábeis para orientar o gosto das massas populares para os produtos à venda desempenha um papel capital na nossa civilização.
Diante de tal comportamento da mídia, lembramos o seguinte: o que realmente vivemos, o que se passa cada dia, o banal, o evidente, o ordinário, o ruído de fundo, o cachorro que morde o homem. 
Este só vira notícia se o cão for Pitbull, ou se o homem morder o cachorro.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Poema sobre os pastores corruptos

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Por tudo o que temos visto acontecer,
por tudo o que é noticiado podemos afirmar sem medo de errar que a intenção desses pastores não é beneficiar a sociedade mas, sim,
seu próprio patrimônio material,
sua conta bancária,
juntar os dízimos aos nossos impostos e aos subornos que vierem a receber.
Estamos ladeados de ovelhas, lobos, cães pastores e gulosos.
Algumas pessoas preferem acreditar que o mal não existe no mundo e se algum dia o mal bate-lhes à porta,
eles não saberiam como se proteger. Essas são as ovelhas.
Então você tem predadores, que usam a violência para se alimentar dos mais fracos.
Eles são os lobos.
E depois há aqueles abençoados com o dom da agressão,
uma necessidade incontrolável de proteger o rebanho.
Estes homens são a raça rara que vivem para confrontar o lobo.
Eles são os cães pastores e gulosos.
Eles comem, sonhos, planos, ações, títulos e cheques.
No mundo antigo já existia indivíduo que levava os homens ao pastos e os vigiava.
No mundo atual esses indivíduos levam os homens ao matadouro, são os Hades da desordem e da confusão.
No contexto de nossa sociedade, uma parte dos políticos, empresários, pastores,
traficantes e bandidos em geral,
só se diferem pelo tipo de arma que usam.
Palavras, interpretações, prosperidade, curas são armas que pastores usam para atingir o seu alvo.
Hoje em dia alguns pastores são iguais os políticos, a única diferença é que eles colocam o nome de Deus no meio como se fosse (Deu$).
E assim trocam o sagrado pelo profano, sujam a túnica, mancham o coração de iniquidade e corrupção ativa e passiva.
O que esperar disso, o que acontecerá com tudo isso.
O que esperar de uma nação que ensina a respeitar pastores que cobram por pregar a palavra e a desrespeitar os professores que são quem ensinam a ler, inclusive a bíblia.
O que esperar com tudo isso, o que esperar depois disso.

Poemas sobre os fatores internos

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Ao avaliar o nosso progresso como indivíduos, tendemos a concentrar-nos nos fatores externos como a nossa posição social,
a influência e a popularidade,
a riqueza e o nível de instrução, as mudanças políticas e econômicas ou até comportamento.
São importantes para medir o nosso sucesso nas questões materiais, e é bem compreensível que muitas pessoas se esforcem principalmente por alcançar todos eles.
Mas os fatores internos podem ser ainda mais cruciais para determinar o nosso desenvolvimento como seres humanos.
A honestidade, a sinceridade, a simplicidade, a humildade, a pura generosidade, a ausência de vaidade,
a prontidão para servir os outros, a hospitalidade,
o amor ao próximo,
são qualidades que estão facilmente ao alcance de qualquer criatura para forma a base da nossa vida espiritual.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Poema sobre os genes humano

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Eu também aprecio os livros de História.
Eles me ensinam que, somos iguais hoje ao que fomos outrora.
Pode haver diferenças insignificantes em termos de vestuário e de estilo de vida, mas não há grande diferença no que pensamos e fazemos.
No fundo, os seres humanos não passam de veículos, ou locais de passagem, para os genes segmentos de uma molécula de DNA.
De geração em geração, correm dentro de nós até nos esgotarem, como cavalos de corrida.
Os genes não pensam no bem e no mal. Não querem saber se somos felizes ou infelizes.
Para eles, não passamos de um meio para atingir um fim, para produzir uma proteína que desempenha uma função específica no corpo.
Só pensam no que é mais eficaz do seu ponto de vista.
Apesar de tudo, não conseguimos deixar de pensar no bem e no mal.
Não é o que está a dizer?
A senhora anuiu.
-Precisamente.
As pessoas têm de pensar nessas coisas.
Mas os genes são o que controla a base da forma como vivemos.
Como é natural, as contradições surgem.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Cúmplices na política

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Partidos de esquerda estão discutindo uma forma de se unirem para derrotar as forças de direita nas próximas eleições.
É uma ótima ideia que não vai dar certo.
Não vai dar porque os brasileiros normais, os brasileiros comuns,
não estão em busca de soluções de esquerda ou de direita – a favor da esquerda, contra a direita ou vice-versa.
Os brasileiros comuns e normais estão em busca de soluções para seus problemas comuns e normais.
Os problemas dos brasileiros, ou dos cariocas,
não são problemas de esquerda,
nem problemas de direita,
são problemas de verdade.
Essa expectativa por soluções para problemas de verdade não passa por frentes políticas, coalizões ideológicas ou organizações parlamentares.
Passa por soluções que realmente resolvam as aflições pessoais e angústias profissionais de todos eleitores, trabalhadores, contribuintes.
Os brasileiros comuns e normais não se importam se o governo é de esquerda ou se o presidente é de direita;
se o governo é formado por sindicalistas ou se o presidente está cercado por militares.
Somos um país onde pouco se faz distinção entre um deputado de esquerda e um senador de direita.
Onde não importa se há amigos políticos, mesmo sabendo que não existe amigos na política, apenas existe cúmplices.
Os próprios políticos já se encarregaram de desmoralizar esses conceitos.
Claro que ameaças como fascismo, absolutismo e outros obscurantismos vão sempre merecer nossa aversão, rejeição e abominação total.
A questão é que, a exemplo da corrupção, trata-se de mais um conjunto de temas que tanto a esquerda quanto a direita já provaram não serem capazes de dar conta.

Poema sobre o vocabulário político

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Parecemos perplexo ao ver a multidão ser conduzida por meros sons, mas devemos lembrar-nos que,
se os sons operam milagres,
é sempre graças à desinformação.
A influência dos nomes está na proporção exata da falta de conhecimento.
De fato, até onde tenho observado, na política, mais que em qualquer outra área, quando os homens carecem de alguns princípios fundamentais e científicos aos quais recorrer,
eles tornam-se aptos a ter o seu entendimento manipulado por frases hipócritas e termos desprovidos de sentido,dos quais todos os partidos em qualquer nação têm um vocabulário ou locução registrada.
São palavras como cortesia, gentileza,
boas maneiras, educação, urbanidade, respeito, amabilidade, delicadeza, polidez ,afabilidade, melindre, reverência, civilidade, galanteria, favor, saudação, obséquio, recomendações, lembranças, recados, brinde, respeito, acolhimento, cumprimentos, saudações, serviço, recepção, reverência, voto, beijo, cavalheiro, gentleman, aperto de mão toque, gentil, educado, lady, beijoca, pracista, abraço, antefirma, cumprimenteiro, humanidade, bondade, benevolência, clemência, amor, amizade, dedicação, caridade, piedade, fraternidade, desinteresse, filantropia, desprendimento, cordialidade e ternura.
Todas essas palavras são hipoteticamente usadas em suposição; supositício e incertezas políticas esporádicas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Quem é que nos governa

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Estamos a cair na posição mediana, entre a opulência e a pobreza, porque estamos muito subordinados aos padrões de eficácia e da racionalidade política.
Os tempos festivos da revolução passaram.
Teriam naturalmente que passar, mas aplica-se a terapêutica da racionalização
de governo em que se aplicam métodos científicos na resolução de problemas sociais.
Devia haver outras vias.
Vias apropriadas àquilo que somos.
Nós somos um País de grandes voos capitalistas.
Se o quisermos ser caímos, inexoravelmente, nas garras do sistema caracterizado pelo uso ou vigência de monopólio.
Portanto, devíamos cultivar as pequenas e médias empresas.
Esta devia ser a lógica da economia brasileira.
Devia dar-se grande valor às pequenas e médias empresas e realmente deixarmo-nos de ambições que nos exaltem aos grandes padrões europeus.
Os partidos políticos têm os mesmos defeitos e algumas qualidades em comum.
Evidentemente que os partidos são um defeito necessário, porque dividem, mas é uma divisão necessária para agrupar, para reunir a ideia da democracia parlamentar que temos.
Agora, o erro das pessoas é enfeita-los com méritos extraordinários, porque isso faz-nos cair numa partidolatria, imprópria de espíritos livres.
Não penso que a nossa classe política seja pior do que a classe política de outros países.
Ponhamos as coisas neste pé: as minhas exigências estéticas e éticas não tornam muito fáceis as minhas relações com a classe política são caminhos separados.
Não vamos pelo mesmo trilho.
Mas a classe política é necessária.
Ela existe e tem defeitos.
Terá também uma ou outra qualidade.
Agora, eu pergunto-me até que ponto é que hoje os Governos governam?! Porque hoje ser-se Governo é um absurdo, na medida em que todos os Governos são governados não me refiro aos Governos das grandes potências, mas de uma nação petulante como a nossa, são governados por um poder económico que imana de forças mundiais sem rosto.
Portanto, eu não sei a quem cabe a decisão, não sei quem é que nos governa.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Depois das eleições

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Povo brasileiro não chamem políticos de "mito", pois todos os políticos são teus funcionários, se caso eles não fizer o que prometeram os demitam, exonerem, destituam, dispensem, cobrem o cumprimento de palavras.
Povo brasileiro não sejam de esquerda, nem de direita nem de centro... sejais contra!.
Contra a corrupção, a falta de ética e os negócios ilícitos na gestão pública.
Amem a sua nação sejam inteligência, tenham consciência política e não possuam políticos, tampouco partidos de estimação.
Compreendam que a corrupção veio para o Brasil de caravelas latinas, com um a quatro mastros, como se tivesse um toque lusitano com certeza.
Povo brasileiro entendam que depois de uma campanha eleitoral animada,
a grande vantagem de qualquer eleição democrática é a de o povo sair, finalmente,
da sala de estar dos políticos.
Povo brasileiro depois de qualquer eleição a sensação dos políticos quer tenham perdido quer tenham ganho é a de que o povo mais profundo acaba de entrar todo num comboio, dirigindo-se, compactamente, para uma terra distante.
Esse povo voltará apenas, no mesmo comboio,
nas semanas que antecedem a eleição seguinte.
Esse intervalo temporal é indispensável para que o político tenha tempo para transformar, delicadamente,
o ódio ou a indiferença em nova paixão genuína.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

O que verdadeiramente mata o Brasil

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O povo, simples e bom, não confia nos homens que hoje estão retido movendo o 
carmesim de ministros.
Os ministros não confiam no parlamento, apesar de o trazerem empregos.
Os eleitores não confiam nos seus representantes,
porque lhes gritam em vão: Sejam honrados, e vêem-nos apesar disso adormecidos no seio ministerial.
Os homens da oposição não confiam uns nos outros e vão para o ataque,
deitando uns aos outros, combatentes amigos com olhares de ameaça.
Esta desconfiança perpétua leva à confusão e à indiferença.
O estado de expectativa e de demora cansa os espíritos.
Esta desconfiança nos mata mais que um vírus laboratorial, pois não se pressupõem soluções nem resultados definitivos, apenas grandes torneios de palavras, discussões pesadas e sonoras.
O país, vendo os mesmos homens pisarem o solo político,
as mesmas ameaças de fisco, a mesma decadência.
A política, sem atos, sem fatos, sem resultados, é estéril e adormecedora.
Quando numa crise as discussões, as análises refletidas, as lentas cogitações, o povo não tem garantias de melhoramento nem o país esperanças de salvação.
Nós não somos impacientes.
Nós não somos unidos.
Nós não sabemos cobrar.
Sabemos que o nosso estado financeiro não se resolve em bem da pátria no espaço de quarenta horas.
Sabemos que um déficit firmado, inoculado, que é um vício nacional, que foi criado em muitos anos, só em muitos anos será destruído.
O que nos magoa é ver que só há energia e atividade para aqueles atos que nos vão empobrecer e aniquilar; que só há repouso, moleza, sono para aquelas medidas fecundas que podiam vir adoçar a aspereza do caminho.
Trata-se de votar impostos?.
Todo o mundo se agita, os governos preparam relatórios longos, eruditos e de aprimorada forma; afiam a lâmina reluzente da sua argumentação para cortar os obstáculos eriçados: as maiorias dispõem-se em concílios para jurar a uniformidade servil do voto. Trata-se dum projeto de reforma económica, duma despesa a eliminar, dum bom melhoramento a consolidar?. Começam as discussões, crescendo em sonoridade e em lentidão, começam as argumentações arrastadas, frouxas, que se estendem por meses, que se prendem a todo o incidente e a toda a sorte de explicação frívola, e duram assim uma eternidade ministerial, imensas e diáfanas.
O país, que tem visto mil vezes a repetição desta dolorosa comédia, está cansado: o poder anda num certo grupo de homens privilegiados, que investiram aquele sacerdócio e que a ninguém mais cedem as insígnias e o segredo dos oráculos.

O sistema que persiste em governar

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Não se pode governar um país como se a política fosse um quintal e a economia fosse um bazar.
Ao avaliar o nosso regime de governação precisamos, no entanto, de ir mais fundo e saber se as questões não provêm do regime mas do sistema e a cultura que esse sistema vai gerando.
Ou seja, pode-se mudar o governo e tudo continuará igual se mantivermos intacto o sistema de fazer economia, o sistema que administra os recursos da nossa sociedade.
Esse sistema expressa constância; continuar ou prosseguir governando.
Nós temos hoje gente com dinheiro.
Isso em si mesmo não é mau.
Mas esses abastados não são ricos.
Ser rico é produzir empregos e riquezas.
Os nossos novos-ricos são quase sempre predadores e exploradores,
vivem da venda e revenda de recursos nacionais, vivem culpando o governo.
Alguém dizia que governar é tão fácil que todos o sabem fazer até ao dia em que são governo.
A verdade é que muitos dos problemas que nós vivemos resultam da falta de resposta nossa como cidadãos ativos. Resulta de apenas reagirmos no limite quando não há outra resposta senão a violência cega.
Grande parte dos problemas resulta de ficarmos calados quando podemos pensar e falar.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Poema sobre os meus heróis

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Tem gente que espera,
ou deposita tanta esperança em outras pessoas que acabam transformando essas pessoas em heróis ou heroínas,
salvadores da pátria, da vida ou de qualquer coisa que precise de salvação.
Por isso muita gente se decepciona e pior do que se decepcionar é esperar que os outros façam o que nós podemos fazer.
A mudança em diversos aspectos não depende dos outros, depende de nós,
e pequenas mudanças e atos podem fazer grandes transformações,
e todos nós podemos e devemos ser protagonistas dessas transformações.
Todos nós vivemos no mundo, no país, no estado, na cidade e no bairro, a responsabilidade das mudanças que queremos, é toda nossa não espere que um único ser, ou um grupo de seres façam essas mudanças, até porque talvez as mudanças que eles desejam não sejam as mesmas que você deseja,
e precisamos de todos juntos para as transformações que são tão necessárias, como melhores condições de vida, cuidados com o meio ambiente, entre outras.
Se todos forem seus próprios heróis, não precisaremos de heróis nenhum,
e mudanças virão mais rápidas,
e da forma que desejamos.
Ou seja, não são necessariamente os homens e mulheres com títulos de político, de nobreza, de hierarquias, de bispo, arcebispo, primaz, patriarca, cardeal e Papa.
Mas os homens e mulheres humildes que encontramos em todas as comunidades urbanas e rurais, mas que escolherem o mundo como o seu teatro de operações,
que sentem que os maiores desafios são os problemas socioeconómicos que o mundo defronta, por exemplo,
a pobreza, o analfabetismo, a doença, a falta de casa, a impossibilidade de mandar os filhos à escola.
Esses são os meus heróis.
O chefe de família que trás o pão do dia, a mãe que deixa de ser alimentar para dar pro filho, a viúva pobre que lava roupas em vasilhas de aduelas para educar os netos e bisnetos, o trabalhador que ergue-se às cinco da manhã, a mulher que vence os preconceitos no mercado de trabalho, o chefe de Estado que se classificar como um destes é o meu herói.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Poema sobre os programas assistenciais

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A melhora na percepção do governo Bolsonaro tem várias explicações,
mas três merecem maior atenção:
auxílio emergencial, duração longa da pandemia e mudança de tom e postura.
Já é uma banalidade o entendimento de que programas assistenciais em dinheiro são infalíveis para melhorar o humor do eleitorado.
Nesse caso, ficou provado que o auxílio emergencial chegou mesmo para a maioria carente que realmente precisava de algum socorro ou alívio.
Muita gente não se dá conta de que 600 reais por mês representam uma fortuna para quem vive na extrema pobreza. Assim como não há como avaliar o impacto desse valor para essas pessoas, também não há como julgar ou condenar a gratidão dessas pessoas diante do impacto desse valor.
A esse valor, somou-se o fator durabilidade ou longevidade da pandemia.
Mesmo tendo sido prevista, a persistência das doenças, das mortes, das medidas de restrição.
Tudo fez aumentar a urgência e a sensação de que o emprego e o salário são mais importantes do que a saúde ou a vida.
Claro que a vida vem antes do dinheiro, mas vai dizer isso a quem não morreu, não perdeu um ente querido, mas perdeu o emprego, o salário e as condições de pagar contas e fazer compras.
Em relação à mudança de tom e postura, deve-se ao ministro das Comunicações. A estratégia de buscar uma percepção de governabilidade e estabilidade.
Desde que assumiu, ele tem se empenhado junto ao presidente a baixar a temperatura, aliviar a tensão,
adotar o diálogo e impor um estilo baseado em conciliação e pacificação.
Nessa linha, o foco do ministro é manter aberto o gabinete da moderação… 
sem espaço para ódio.

sábado, 15 de agosto de 2020

Poema sobre o fanatismo

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A essência do fanatismo consiste em considerar determinado problema como tão importante que ultrapasse qualquer outro.
O fanatismo é um zelo religioso obsessivo que pode levar a extremos de intolerância,
O fanatismo é um facciosismo partidário; uma adesão cega a um sistema ou doutrinação.
É uma dedicação excessiva a alguém, a algo ou paixão.
É extremamente frequente em paranóide,
cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.
O fanatismo se torna um perigo pra sociedade quando beira o fundamentalismo porque faz com que a pessoa tenha “fé cega” e interpretações equivocadas sobre os ensinamentos religiosos.
Os bizantinos, nos dias que antecederam a conquista turca,
entendiam ser mais importante evitar o uso do pão ázimo na comunhão do que salvar Constantinopla para a cristandade.
Muitos habitantes da península indiana estão dispostos a precipitar o seu país na ruína por discordar numa questão importante.
Eles querem saber se o pecado mais detestável consiste em comer carne de porco ou de vaca.
O fanático defende suas causas com tanto fervor que, por vezes,
flerta com o delírio, ficando impossibilitado de ouvir argumentos opostos ou entabular diálogo saudável com quem não coadune com a sua premissa.
Os reacionários americanos prefiririam perder a próxima guerra do que empregar nas investigações atómicas qualquer indivíduo cujo primo em segundo grau tivesse encontrado um comunista nalguma região.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os escoceses a despeito da escassez de víveres provocada pela atividades dos submarinos alemães, protestavam contra a plantação de batatas ao domingo e diziam que a cólera divina, devido a esse pecado, explicava os nossos militares.
Os que opõem objeções teológicas à limitação dos nascimentos, consentem que a fome, a miséria e a guerra persistam até ao fim dos tempos porque não podem esquecer um texto, mal interpretado, do Gênese.
Os partidários entusiastas do comunismo, tal como os seus maiores inimigos, preferem ver a raça humana exterminada pela radioatividade do que chegar a um compromisso com o mal capitalismo ou comunismo segundo o caso.
Em cada comunidade há um certo número de fanáticos por temperamento.
Alguns desses fanáticos são essencialmente inofensivos e os outros não fazem mal enquanto os seus partidários forem pouco numerosos ou estiverem afastados do poder.
Na Pensilvânia pensam que é mau usar botões; isto é completamente inofensivo, salvo na medida em que revela um estado de espírito absurdo.
Alguns protestantes extremistas gostariam de ressuscitar a perseguição aos católicos; essas pessoas só serão inofensivas enquanto forem em pequeno número.
Para que o fanatismo se torne uma ameaça séria é preciso que possua bastantes partidários para pôr a paz em perigo, internamente por meio de uma guerra civil ou externamente por uma cruzada; ou quando, sem guerra civil, estabeleça uma Lei dos Santos que implique a perseguição e a estagnação mental.
No passado, o melhor exemplo da história é o reinado da Igreja desde o século IV ao século XVI.
Atualmente, a igreja ou a super espiritualida é um veneno que mata a vida com Deus e dos próprios crentes.
E para curá-lo são necessárias três condições: segurança, prosperidade e educação liberal.




sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Poema sobre o Holodomor .

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Quando um alienado útil pregar as maravilhas do comunismo o questione sobre o Holodomor.
Ou ele se calará pelo medo de falar sobre um assunto que destrói todas as convicções que possui,
ou negará o ocorrido, tentando desesperadamente e de todas as formas desacreditar a verdade.
De qualquer maneira, acabou o debate e ele terá se exposto ao ridículo.
O Holodomor também é conhecido como holocausto ucraniano.
Iniciou em  uma campanha de coletivização forçada sobre as propriedades rurais, principalmente na Ucrânia, cujo sentimento nacional era considerado um perigo real aos interesses comunistas.
Primeiro todos os fazendeiros donos de quantidade expressiva de terras, foram declarados sabotadores e inimigos da União Soviética.
Após isso, o Governo iniciou sua campanha para colocar os camponeses contra esses.
Imagina a surpresa de Stalin ao descobrir que os camponeses eram ainda mais contra a política soviética do que os próprios fazendeiros?.
Não pensou duas vezes e prendeu, deportou, assassinou, para depois utilizar o termo para qualquer camponês que cometesse o terrível crime de possuir duas vacas, plantar e colher para si.
A coletivização forçada pretendia suprir o que o governo soviético considerava necessário em cereais para abastecer as cidades.
Porém, tomou dimensões nefastas e foi utilizada como tática de extermínio.
Com a coletivização forçada já praticamente concluída e todos aqueles a quem se poderia chamar de Kulaks pela definição criada por Stalin.
Mortos, presos ou em fazendas coletivas para trabalhos forçados,
Stalin ordenou uma caça aos intelectuais e personalidades culturais da Ucrânia, pois via nestes a possibilidade de tornarem-se líderes naturais de uma possível resistência ao regime comunista.
Após alcançar tal meta, voltou-se aos camponeses, que devido ao seu nacionalismo e tradições, deveriam ter a mente, o corpo e o espírito dilacerados.
Stalin começou propositalmente estipulando a produção de uma quantidade mínima para abastecer as cidades, porém, a quantidade estipulada era muito acima da real capacidade de produção.
Nessa época as propriedades privadas já tinham sido transformadas em enormes fazendas estatais coletivas.
Com 20 milhões de propriedades rurais privadas agora transformadas em 240 mil fazendas estatais, com os falsos Kulaks obrigados a trabalhar nestas e a determinação de uma produção mínima, porém maior que a capacidade de produzir, Stalin levou os ucranianos ao limite da fome e miséria humanas.
Ora, se não produziam sequer o que estava definido como necessário para o abastecimento das cidades, logo, não lhes sobrava nada para comer.
A fome foi instituída pela União Soviética ao povo da Ucrânia, resultando no terrível Holodomor, em 1932-1933.
Nesse curto período de tempo, devido a fome, morreram aproximadamente 6 milhões de ucranianos.
Como obviamente a produção ficara abaixo da meta estipulada,
Stalin deu ordens para seus ativistas confiscarem dos camponeses todo o cereal que estes tivessem, com a desculpa de que precisavam ficar dentro de tal meta pelo bem da URSS e de seu povo.
Estes ativistas invadiam as casas dos ucranianos à procura de comida que estes escondiam para a própria sobrevivência.
Colher o fruto do seu próprio trabalho virara crime hediondo, com penas de 10 anos, ou até de morte.
Com a Ucrânia à beira do extermínio em massa de seu povo pela fome, Stalin aumentou a meta de produção e coleta de cereais.
Foi o golpe final de Stalin sobre os ucranianos.
A partir desse momento, corpos eram encontrados por todos os lugares e a loucura estava espalhada.
Há casos de canibalismo, crianças, idosos e outras pessoas desapareciam misteriosamente, mas na verdade foram assassinados e devorados por parentes até mães e pais e vizinhos, ou estranhos.
Há relatos de pessoas devoradas vivas.
Claro que, ao longo dos anos, tentaram desacreditar os fatos, porém, documentos foram encontrados e sobreviventes contaram o que passaram.
Se, além da fome, considerarmos outros incidentes com camponeses, provocados pela política nefasta, o número de mortos, assassinados sobe para 14,5 milhões.
Stalin acreditava firmemente que se tudo não fosse do Estado,
a URSS entraria em colapso e a produção de cereais seria insuficiente para suprir as necessidades do povo.

A corrupção em Brasília

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Talvez convenha perceber duas coisas sobre a corrupção.
Primeira, onde há poder, há corrupção.
E onde há pobreza, há mais corrupção.
Desta duas verdades incontestável resulta necessariamente que quanto maior é o poder ou a pobreza, maior é a corrupção.
Brasília junta a um antepassado que permaneceram escondidas por muitas gerações; transmite de uma pessoa para outra.
Uma miséria um Estado monstruoso e autoritário e, por consequência, tem as condições perfeitas para produzir uma enorme quantidade de corrupção.
Em Brasília nada se salva da corrupção: nem a administração local, nem a administração central, nem os partidos, nem os negócios, nem os governos, nem o futebol.
A corrupção está íntima da cultura nacional, no centro da ordem estabelecida, na maneira como os brasileiros tratam de si e se tratam entre si.
Não vale a pena, por isso, declamar, concluir um discurso, gritar e chorar pois o mal só tem dois remédios: o enriquecimento do país, por um lado,
e, por outro, uma drástica redução do Estado e, principalmente, da autoridade do Estado.
Quanto ao enriquecimento, não parece próximo.
Quanto à redução de um Estado com         
607.833 funcionários, ninguém até hoje o conseguiu reformar.
Pelo contrário, aumentou sempre, intocável e triunfante.
Porque não prendem pelo menos, meia dúzia de corruptos na cadeia.
Como em Espanha.
Ou em França.
Ou na América.
Por quê, a prender meia dúzia, acabavam por se prende uns milhares, ou umas dezenas de milhares.
E também, evidentemente, porque nenhuma sociedade se persegue a si mesma.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Poema sobre o abuso de crianças

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O que se pode esperar de milhares de crianças que estão abandonadas nas ruas,
carecendo de educação,
de amor e de respeito?.
É ilusão se pensar no Brasil menos violento quando as nossas crianças não estão sendo educadas para uma vida digna e humana.
A violência contra as crianças, os adolescentes e os idosos é uma triste realidade no nosso país.
Entretanto, a violência se dá de diversas maneiras e tem sua origem nas classes mais favorecidas da sociedade brasileira.
Uma das instituições mais violentas do país é o atual Congresso Nacional com suas falcatruas, manobras e corrupção sem limites.
É inadmissível e inaceitável que não haja circunstância alguma em que a negligência ou o abuso de crianças possa ser tolerado.
A violência também se dá na inversão das prioridades quando se usa recursos públicos,
pois deveriam ser alocados em obras sociais, tais como: educação pública de qualidade para todos, saúde de qualidade para todos, transporte público de qualidade para todos, e não em obras pontuais para atender interesses pessoais de uns poucos.
A violência se dá também no baixo nível da mídia brasileira que é uma das maiores incentivadoras da violência e de baixos valores.
A mídia brasileira não tem ética e não contribui em nada para o progresso social, espiritual e mental dos nossos jovens.
Existem diversas formas de violência no Brasil, mas seria longo demais descrevê-las neste manifesto dissertativo e persuasivo.
Eu apenas declaro publicamente, que neste mundo de tamanha abundância, podemos certamente encontrar os meios para assegurar que nenhuma criança passe fome,
nenhuma grávida esteja demasiado fraca para sobreviver ao parto e que cada uma dos quase nove milhões de crianças que deverão morrer no próximo ano por malnutrição seja salva.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Poema sobre o feminicídio

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Por cada mulher e concubina atacadas com violência,
reduzimos a nossa humanidade, pois todos ou quase todos sabem que o número de mulheres é superior ao de homens pelo menos no Brasil.
É evidente que as mulheres são capazes de fazer todo tipo de coisa desagradáveis, e há crimes violentos cometidos por mulheres como de Mary Pearcey, Aileen Wuornos, Hêlene Jégado, mas a chamada guerra dos sexos é extremamente desequilibrada quando se trata da violência real.
É evidente que mulheres podem praticar vários crimes comuns ao homem como homicídio, lesão corporal, roubo, maus tratos, calúnia, estelionato, sonegação, entre outros, e, crimes que lhe são próprios como o infanticídio e o auto-aborto.
Cada mulher forçada a ter sexo desprotegido por exigência do homem, destruímos dignidade e orgulho.
As mulheres são violentadas em sua individualidade e em sua dignidade uma vez que perde o poder de decisão sobre o seu corpo.
Nós sabemos que existe mulheres que tem que vender a sua vida por sexo, e nós homens culpamo a prisão perpétua.
A Lei Maria da Penha não consegue prevenir, punir e erradicar totalmente a violência contra a mulher,
porque a Lei do pecado continua dando cobertura aos seus agressores.
Cada mulher infectada pelo VIH, destruímos uma geração, dissipamos uma descedência inteira.
Temos de ser honestos e sinceros sobre as relações entre homens e mulheres na nossa sociedade, e temos de ajudar a construir um ambiente de maior capacitação e apoio, que coloque o papel da mulher na frente de um palco, com o intuito de iluminar o rosto dos atores desta luta e saber que a ira não foi criada para violentar aqueles que são nascidos da mulher.
Nós sabemos que a primeira mulher foi gerada da costela do homem,
mas o segundo homem foi gerado do útero de uma mulher ate os dias de hoje.
Portanto, cada um de nós, irmã e irmão,
mãe e pai,
professor e aluno,
sacerdote e paroquiano,
gerente e trabalhador,
presidentes e primeiros-ministros .
Têm de juntar a sua voz a esta exigência de atuação.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

A parábola da corrupção

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Os sintomas do nosso mal-estar espiritual não são demasiadas apenas na família, no trabalho, na saúde e nas religiões.
Incluem também a dimensão da corrupção, tanto no setor público como no setor privado,
onde cargos e posições de responsabilidade são tratados como oportunidades de enriquecimento ilícito e pessoal.
A corrupção ocorre no seio do nosso sistema de justiça diariamente.
A corrupção está no sangue desde que o Brasil era Ilha de Verá Cruz, passou pela Terra de Santa Cruz e continua matando milhares de pessoas de fome e de frio por causa da má destruição de renda concentrado nas mãos de um pequeno grupo burguês.
Todos sabem que a melhor forma de melhorar essa distribuição são as políticas públicas com fundamento sócioeconômico que são, saúde, educação, saneamento e habitação que elevam o nível de renda.
Mas a violência nas relações interpessoais e nas famílias, em particular, o vergonhoso recorde de abuso de mulheres e crianças; e a dimensão da evasão fiscal e a recusa em pagar pelos serviços utilizados, não os deixa repartir a riqueza e os bens socialmente produzidos, entre os habitantes e entre os diferentes estratos da população de um país ou região.
A corrupção é uma erva daninha que nasce espontaneamente na mente e no coração.
A corrupção é como uma traça ou uma larva, que vai corroendo todo o tecido de um país,
cobrindo a extensão de sua geografia, com a paciência de uma tartaruga, a voracidade de um esfomeado,
sem deixar partido sobre partido, ideologia sobre ideologia,
discurso sobre discurso, líder sobre líder, herói sobre herói, biografia sobre biografia, estadista sobre estadista.
É como se fosse um joio no meio do trigo chamada de Democracia.
É como se fosse um vírus mais lental que se possa existir.
É um espírito sobrenatural, que inspira e  aconselha os humanos á pegar para si ou para outrem um valor específico.
A corrupção se multiplica em casas decimais, em frações por segundo; é um unijato um multijato, é um impostômetro que um País arrecada em qualquer instante de tempo.
Uma parábola não narra coisas que realmente aconteceram, e sim histórias inventadas mas que revelam verdades profundas.
Em compensação, a corrupção é uma narrativa real que transmite uma mensagem direta, por meio de comparação ou analógica.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Poema sobre Hiroshima e Nagasaki

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A guerra foi em todos os tempos a causa principal do crescimento, da transformação das famílias em tribos em nações e das nações em associação de várias entidades para um fim comum.
Na mas absolutamente certeza seja grande o interesse das nações poderosas em levar vantagens, algumas começam a compreender que há qualquer coisa preferível à própria vitória, que é evitar a guerra.
No passado, a guerra era às vezes uma empresa lucrativa.
A Guerra dos Sete Anos, por exemplo, proporcionou aos ingleses excelente rendimento em relação ao capital nela empregado, e os lucros conseguidos pelos vencedores nas guerras primitivas foram ainda mais evidentes e hegemônicas entre os Estados do antigo Sacro-Império Germânico.
No entanto, não sucede nos conflitos modernos, por duas razões principais, que foi primeiro, a questão dos armamentos que se tornaram extremamente caros, e, segundo, porque os grupos sociais envolvidos numa guerra moderna são muito importantes.
É um erro pensar que a guerra moderna é mais destruidora de vidas do que o foram os conflitos menos importantes de outrora.
Antigamente, a proporção das perdas em relação aos efetivos envolvidos na luta era por vezes tão elevada como hoje; e além das perdas em combate, as mortes causadas pelas epidemias eram em geral numerosas.
Repetidamente se encontra, na história antiga e medieval, notícia de exércitos inteiros praticamente exterminados pela peste.
A bomba atómica lançada sobre Hiroshima e Nagasaki, evidentemente, é mais espantoso, mas mesmo onde ela foi lançada, a taxa de mortalidade não foi tão forte como em muitas outras guerras anteriores.
A população do Japão aumentou cerca de cinco milhões durante a Segunda Guerra Mundial, ao passo que se calcula que a população da Alemanha, durante a Guerra dos Trinta Anos causada por motivos variados como rivaridade religiosos, dinastia, territoriais e comerciais, ficou reduzida a metade com o aumento de eficiência das armas empregadas para deixar crianças mudas telepaticas, meninos cegos inexatos, mulheres rotas alteradas pela radioatividade.


sábado, 8 de agosto de 2020

Poema sobre 100 mil mortes

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Um vírus novo e mortal para os humanos
sobrecarregou hospitais inteiros e uma geração de idosos povoou todos os cemitérios.
O isolamento é a única esperança e ficamos em casa na obscura espera.
O espectro da pobreza avança, a desigualdade o egoísmo ficou-se mais notório que outras inúmeras vezes.
Lojas fechadas, retomada incerta...
Um dia terminará, tenho certeza.
Talvez eu não esteja mais aqui para tranquilizá-lo,
mas ainda assim esteja certo
que nunca eu deixarei de amá-lo aqueles que eu soube que morreram de COVID-19.
Às pessoas muitas das vezes não damos conta que a carregamos conosco,
mas, desde que somos vida, ela segue-nos de perto.
A morte de um amigo é como uma amputação.
Perdemos uma parte de nós;
uma fonte de amor;
alguém que dava sentido à nossa existência, porque despertava o amor em nós.
Perdemos alguém como muitos perderam na Segunda Guerra Mundial, no holocausto que os nazistas fizeram, na maior tragédia da humanidade ocorrida em Hiroshima e Nagasaki.
Perdemos alguém como se perde em um fogo de fuzilaria, em troca ininterrupta de ditos ou palavras entre pessoas que discutem ou ralham.
Perdemos alguém por negligência, alguém pelos negaciolistas, autoritaristas que infelizmente estão usurpando por violência e meios injustos daquilo que não lhe pertence ou a que não tem direito.
Mas não há sabedoria alguma, cultura ou religião, que não parta do princípio de que a realidade é composta por dois mundos: um, a que temos acesso direto e, outro, que não passa pelos sentidos,
a ele se chega através do coração.
Contudo, o visível e o invisível misturam-se de forma misteriosa,
ao ponto de se confundirem e,
como alguns chegam a compreender, não serem já dois mundos, mas um só.
Só as pessoas que amamos morrem.
Só a sua morte é absoluta separação.
Os estranhos, com vidas com as quais não nos cruzamos, não morrem, porque, para nós, de fato, não chegam sequer a ser.
O sofrimento que se sente é a prova de uma união que subsiste, agora com uma outra forma, composta apenas de... Amor. Dói, muito.
Mas com a ajuda dos que partem acabamos por sentir que, afinal,
não fomos separados para sempre...
O Amor faz com que a nossa vida continue a ter sentido.
A partida dos que foram antes de nós ensina-nos a viver melhor, de forma mais séria, mais profunda, de uma forma, inequivocamente, mais autêntica.
Devemos cuidar de todos os que amamos.
Aos que partiram, porém, aquilo que lhes podemos dar é o amor àqueles que ficaram cá.
Porque estes continuam a precisar de nós, do melhor de nós, e é sempre uma iniquidade quando um amor por quem partiu mata, em alguém,
o amor por aqueles que ainda cá estão.
A morte ensina-nos que o Amor é perdoar mais do que vingar,
consolar mais do que ser consolado, partilhar mais do que acumular, compreender mais do que julgar, 
dar, darmo-nos, oferecer o melhor de nós, mais do que termos o que sonhámos.
Não é difícil compreender que os nossos sentimentos e gestos são determinantes, não só para a nossa felicidade neste mundo, como também para a da outra vida, de que esta faz parte.
Repousa em nós, calma e firme, a certeza de que a vida não se mede pela quantidade dos dias, mas pelo amor de que se foi autor e herói.
Chorar a morte de um amigo é a prova de que a sua vida, aqui, teve valor e sentido. É o mesmo amor que nos deu alegria à vida que nos faz, agora, chorar... não desapareceu, está vivo.
Habita-nos o coração.
Ficam as lágrimas choradas no silêncio do fundo de nós.
Fica o silêncio onde se ama.
Fica a esperança, que é certeza, de que todo o carinho e ternura que ficaram por dar não se perderam, adiaram-se apenas.
Afinal, a mesma morte que leva os que amamos, também nos levará a nós.
Será pois uma simples questão de tempo até que possamos abraçar e beijar aqueles a quem, agora, disso a morte nos impede.
No fundo do nosso coração, bem mais fundo do que a morte em nós, está Deus.
A Deus peço a confiança na eternidade do Amor;
a Deus peço que ajude os que neste momento sofrem a dor do espinho que a morte crava;
a Deus peço que me continue a ensinar e a ajudar a Amar com todas as forças de que sou capaz. A-Deus.


sexta-feira, 7 de agosto de 2020

A fantástica fábrica de dissimulados

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São muito poucos casos em que  pessoas morreram tendo dominado verdadeiramente a sua alma.
Com oscilação, nem sequer a conheceram.
Desde a primeira idade, tiveram na sua frente os exemplos que lhes pareciam ótimos e, a pouco e pouco, lhes escupiram, diminuíram e ocultaram a sua natureza.
Se essa natureza era baixa e pobre e os exemplos foram bem escolhidos, a imitação evitou mais um idiota ou um infrator.
Todavia, em muitos casos, trata-se de naturezas ricas e generosas que teriam podido dar mais do que obtiveram com o método quadrúmano, e vale muito mais um talento pequeno, mas novo, do que a imitação medíocre de um génio.
Mas quase ninguém se atreve a ser o que é e todos querem ser outros.
E como nem a todos se adapta o modelo que escolheram, a imitação resulta quase sempre inferior ao modelo: um desenho tosco efetuado numa parede vale sempre mais do que uma cópia da dama com arminho de Leonardo da Vinci.
Mas o homem não pode deixar de copiar e não faz senão uma fantástica fábrica de dissimulados.
Porque quer ter uma réplica do mundo, reduzida às proporções humanas e aos seus gostos.


Vícios políticos

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Ninguém pode ser contra a Lava Jato porque ninguém pode ser contra corruptos na cadeia.
Assim como ninguém pode achar que a corrupção é um mal menor que os crimes de pedofilia, sequestro, homofobia ou racismo.
Mas o debate não acaba nessas certezas, já que a Lava Jato também não é um bem maior do que os princípios da igualdade, imparcialidade e impessoalidade na lei ou na Justiça.
A pretexto de vigiar e punir abusos políticos, não se pode aceitar da Lava Jato desvios políticos capazes de reproduzir os mesmos vícios políticos que se quer evitar.
Também não se pode aceitar que a Lava Jato se multiplique em uma estratégia que comercializa o direito de uso de uma marca, patente, infraestrutura ou capitanias com métodos e objetivos distintos.
Não se pode aceitar que exista a Lava Jato de Brasília,
a Lava Jato de São Paulo,
a Lava Jato do Rio e a Lava Jato de Curitiba, com vontades e vidas próprias, acima das próprias instituições que se pretende defender.
Importante agora é discutir qual o modelo nacional de Lava Jato,
de combate à corrupção, que nós queremos evitar nova onda de difamações e desconstruções corporativas nos setores público e privado.
Precisamos repensar se queremos prender dirigentes e executivos corruptos ou se só queremos fechar empresas e empregos vitimados pelos dirigentes e executivos; e descartar a nomeação da Lava Jato, de modo a impedir que motivações pessoais e projetos eleitorais acabem distorcendo os começos, os meios e os fins das investigações.
Contundo, há espaço para defender a Lava Jato e, ao mesmo tempo, aperfeiçoar a Lava Jato.
Mas não há espaço para colocar a Lava Jato no banco dos réus.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Relatório sobre os homens

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Os homens não são descendentes dos macacos,
mas apresenta todos os impulsos para o fazer acreditar,
apresenta todos os gráficos de um indivíduo de pouca personalidade,
que copia os outros.
Os homens são como mimetismo,
imitadores para evitar-se ser devorado por predadores.
São como camaleões, quando o assunto é camuflagem.
E, isso se deu porque o pecado original aproximou-nos dos animais e toda a alma é,
de uma maneira ou de outra,
uma antologia zoológica.
O que dizer das ovelhas,
e o que uma faz primeiro as outras imitam,
poder-se-ia aplicar a quase todos nós.
Desde que Adão resolveu imitar Eva e mordeu o fruto, somos, a despeito da nossa ilusão em contrário,
uma sucessão infinita de transcrição e imitações.
Uma única peça em regra, chamado aptidão,
basta para imprimir milhares e milhares daquelas moedas vulgares que circulam pela Terra.
E a aptidão nem sempre se liberta da servidão universal da imitação.



quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Poema sobre a lava jato .

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Políticos, empresários, banqueiros, advogados e jornalistas corruptos. Ninguém pode ser a favor dessa gente fora da cadeia.
Todos eles falam tanto em “novo normal” que chegamos ao ponto de se especular um Brasil sem a Lava Jato.
Esse seria um “novo normal” tão indesejável quanto o velho normal sem a vacina contra o coronavírus.
De fato, já desidrataram o pacote de leis anticrimes,
já acabaram com a prisão em segunda instância,
já enfraqueceram a delação premiada,
já desfiguraram o Coafi.
Enfim, já colocaram no banco dos réus a maior operação da história do Brasil contra a corrupção e a impunidade.
Criminosos em festa estão trocando de lugar com promotores em luto.
A Lava Jato está agonizando em praça pública, e a única maneira de salvá-la seria uma grande mobilização em sua defesa, a exemplo do que se viu recentemente em defesa da democracia.
Sem a Lava Jato, voltaremos a um passado recente quando só pretos e pobres eram levados para cadeia por afanar um litro de leite e um pote de manteiga;
voltaremos a um tempo em que os corruptos eram detidos com algemas de algodão e tornozeleiras de lã para cumprir pena em celas com caviar e um saboroso vinho italiano.
Importante lembrar que a Lava Jato tem muitos acertos, que merecem ser aperfeiçoados,
e alguns erros, que precisam ser corrigidos.
Mas, acima de tudo, a Lava Jato tem o seu lado.
E a impunidade tem o seu lado também.
Cabe a você escolhe o lado em que vai ficar.
Ou você está do lado certo,
ou você está do lado dos corruptos!. Escolha o seu lado!.

Poema sobre Beirute

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De berço fenícios, muitos te desejam.
Desde o Rio Monte Carmelo, ao Sul; e o Rio Orontes, ao norte.
Gregos, romanos, bizantinos e otomanos desejam a astronomia e a matemática nas quais os fenícios produziram importantes conhecimentos, principalmente em decorrência das necessidades da navegação.
Todos desejam, o maior legado fenício que foi, sem dúvida, a criação de um sistema de escrita, que ficou conhecido como alfabeto.
Predizer o futuro, todavia, sido havia sérias, e sempre serás, " Insha'Allah", com toda a tua beleza, a capital libanesa.
Desvendar a sua religião politeísta e antropomórfica, é como conservar os antigos deuses tradicionais dos povos semitas, as divindades terrestres e celestes, comuns a todos os povos da Ásia antiga.
Ontem Julia Augusta, Berytus.
Hoje Beirute.
Sempre pomposa, demonstrando luxo, magnificência, atribuindo excesso de dignidade; grandíloquo, belo e exuberante, um  monumento romano, destacada na Baía de São Jorge, iluminada, em tom alaranjado, a porta de entrada do Oriente Médio.
Quem vem pelo mediterrâneo ao avista-te  sente tua imponência, sente tua nobreza e solenidade no aspecto, nas maneiras e majestade de imediato por ti nutre reverência.
Quem te vê pelo céu imagina que és parte imenso do véu, o recanto dele chamado paraíso.
Tua grandeza é magistral, tantas vezes assolada pelo mal, renasces e transcendes, sempre imponente, orgulho da tua gente.
Beirute, Beirute.
És amada até porque quem nunca te viu, e quem te viu, certamente evoluiu.
Beirute, coberta de sangue por causa do nitrado de amônio, coberta pela sua ganância.
Beirute com mais de 100 mortes, 300 mil sem-teto e risco de desabastecimento.
Beirute uma barreira uma agressão, uma fricção, uma disputa de fronteiras em águas que abrigam campos de exploração de petróleo.
Um confronto entre Israel, um muro na fronteira, e religiões como muçulmanos sunitas, muçulmanos xiitas, cristãos maronitas, católicos, gregos, drusos, cristãos ortodoxos que fazem aumentar todos os dias tensões pelo poder.
Uma gigantesca fábrica de mísseis de precisão voltados contra Israel.
Beirute construída sobre guerras cívicas, destruída pelas milícias xiitas no Iraque, pelos rebeldes houthis no Iêmen, o Hizbullah no Líbano e o Hamas em Gaza.
Todos eles são multifacetada que teve seus antecedentes delineados nos conflitos políticos e compromissos firmados após o fim da administração otomana na região.


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Poema sobre o eneagrama da personalidade .

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O homem não conhece a si mesmo,
porque a sua vida consiste em esforços alternados que se sucede cada qual por sua vez para ser o que não é,
e essa permutação e substituição contínuas de almas que se encontra fora da realidade, e estranhas fazem com que aquilo que na verdade e, ao contrário de Deus, pareça o que nunca é.
Mesmo no mais pobre de nós existem pelo menos sete homens, sete personalidades que adotam o eneatipo como: perfeccionista, o prestativo, o bem-sucedido, o observador, o questionador, o sonhador e o confrontador.
Nessas diferentes personalidades, há aquela que parece aos outros e o julgado, justamente, sabe quase sempre que não é.
Há aquela que diz ser e ele próprio sabe não ser, porque a sua aparência ilusória ou o medo tornam sempre mentiroso.
Há aquela que julga ser e é o mais distante da verdade, que cada um se inclina para se julgar aquilo que não é, por uma impugnação da admiração pelo próprio mérito que afasta tudo o pior, que é a maioria.
Há aquela que quereria ser, o mito pessoal de todo o homem,
o sonho reservado ao futuro, aquele que depois desfigura todas as autobiografias.
Aquela que finge ser para a sua adequação e necessidade da vida comum,
onde o imperceptível deve mostrar-se entusiasmo, o obcecador liberal e o ignóbil corajoso.
Há aquela que se poderia chamar o nosso duplo desconhecido, a personalidade que existe na mente, mas não ao alcance imediato da consciência,
que só conhecemos vagamente e por suposição, embora oriente com frequência a nossa vida e sugira, valendo-se falso ou fingido de razões, muito dos nossos atos.
E, finalmente, há aquela que é verdadeiramente e ninguém conhece,
à parte Deus, do qual apenas um inimigo paciente pode entrever algumas fracções inferiores.


sábado, 1 de agosto de 2020

Poema sobre os jornalistas

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O jornal é, de certo modo, o teatro histórico ao domícílio onde ela se presume presente para efeitos de direito.
O jornal entra em lugares pré-fixado pela lei onde a pessoa presumivelmente se encontra.
O jornal se encontra em residências, obrigado a fornecer em cada número a ração de terrível e ridículo necessária para conciliar a digestão ou o sono dos seres aos quais nunca acontece nada.
O jornal é, uma das principais fontes de pesquisa quando se estuda a história contemporânea.
Por conseguinte, o jornalista tem de recorrer continuamente ao exagero,
mas sobretudo à hipérbole, a ênfase expressiva resultante do exagero da significação linguística e, se for caso disso, à invenção.
contende-lhe vencer, à força de fantasia e literatura amplificadoras, a espantosa uniformidade da vida humana.
Todos os dias, desde milénios, sucedem uns tantos assassinos, homicidas, suicídios, roubos e incêndios,
esses são os nomes dos protagonistas e lugares mudam, porém as causas e formas são sempre, eternamente, quotidianamente, as mesmas.
O jornalista salva-se recorrendo ao exagero e excessos que ultrapassa o necessário.
Sob a sua pena, a sua caneta o seu editor e o seu diagramador, tudo assume um aspecto trágico ou satírico repleto de ironia que se opõe aos costumes da época.
Todo o terramoto que faça ruir duas casas é um cataclismo de grandes proporções, de que não há memória outro igual, uma discórdia entre bêbados uma luta na via pública, uma manifestação de mendigos, uma revolta, a assinatura de um tratado, uma data histórica, um orogotango amestrado, um milagre da ciência.
Todo o aviador que fratura a coluna vertebral é um herói da mais elevada estirpe genealógica, todo o transbordo de rios a, segunda edição do Dilúvio, a segunda volta do Messias, toda a prostituta que mata a protagonista de um novo drama de amor.
Os homens, na sua maioria cruéis, desumanos, ditadores sádicos que sente prazeres com o sofrimento alheio, querem que o jornal lhes satisfaça a sua crueldade íntima, pelo que tem de localizar, de país para país, todo o grosseirismo e perniciosos que existe e apresentá-lo ainda mais bruto e mau.
Se há uma mulher de que se encontra entre o televisor e o sofá, ou é possível fingir que há, junta ao tosco um pouco do indivíduo sujo.
O famoso romântico, o grande Don Juan DeMarco, amor e morte, traduz-se facilmente em sangue e esperma.



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