sábado, 12 de fevereiro de 2011

Pirão de carne com pimenta


.

Enquanto fico em casa,
sem poder ir a praia,
para pescar cardume,
de tucunaré azuis.


Vou para a cozinha,
cozinhar meu pirão de carne com pimenta,
que nunca pensei em fazer,
do meu modo de preparo.


Essa minha ideia apareceu,
numa bela noite de verão,
com ventos mornos,
derrubando o vôo das mariposas.


Coloquei uma colher de molho,
de massa de tomate,
submetendo á ação,
do fogo na panela.


Piquei a carne picadinha,
temperei com o alho,
o sal e pimenta-do-reino,
nessa força de vida à imaginação.


Levei ao fogo uma panela,
com o óleo vegetal,
e frite a carne até,
ficar bem douradinha.


Meu corpo esquentou ao estar,
próximo do fogão,
o corpo nu de repente,
me fez bater as asas do coração.


Acrescente a cebola picadinha e deixe murchar,
adicione a colher de molho de tomate,
nessa noite quente de verão,
mostrando a mulher que cozinha.


Juntei os pimentões,
os cheiro verde e pimenta-de-cheiro,
nessa louca investida solidão,
para depois vim o bendito amor.


Coloquei a água quente,
e o tablete de caldo de carne,
desenvolvi bem o caldo,
o liquido que se prepara.


Me entreguei sob o luar,
pensei em beber o vinho,
italiano ou português,
no meu pequeno cálice.


Deixe ferver por alguns minutos,
abaixe o fogo e acrescente,
aos poucos a farinha de mandioca,
sem parar de misturar para não queima.


Imaginei alguém do meu lado,
para voamos e fazer calor,
demonstrado caricias,
num corpo nu da natureza.


Mas era imaginação burlesca,
continuei misturando até engrossar,
resolvi mexer com uma colher de pau,
e servir quente com arroz branco e o pirão.


E assim degustei minha comida,
satisfazendo minha fome,
mas não saciado minha solidão,
que só realizara através de uma outra paixão.

Metástase de saudades


.

Sou um homem libertino,
com sentimentos de aprovação,
satisfazendo o que se deseja,
semeia o cultiva.

Às vezes tenho lembranças tristes,
e suave de pessoas de um bem passado
ou de coisas extintas ou distantes,
que se tornam presentes ou ver.

São recordações que me torna,
preso pela ausência de alguém,
que nos é querido aos princípios,
de um século a outro século.


São pensamentos conservado,
na memória que envolve,
acontecimentos fantásticos,
que encherão fartamente minha cabeça.

São saudades das pequenas coisas,
que se adapta perfeitamente,
na minha juventude inocente,
sem pecado que pescado da minha alma.

São nostalgia da luz de cada olhar,
que não se pode comparar,
do brilho das estrelas,
por brilhar a cada instante dos dias mais belos.

Decerto são lembranças de um estado que existiu na qual a alma, estava em contanto direto com o corpo...

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